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Irmãos Lumière – Uma Vida de Imagens

Se você gostar de filmes antigos, provavelmente já viu o logo da produtora Lumiere dando boas-vindas para um bom filme, mas, se você for um cinéfilo que assiste tudo, desde os clássicos até as produções mais tecnológicas, com certeza sabe que Lumière tem um significado ainda mais profundo e significativo para a indústria do cinema.

E se você nunca ouviu falar esse nome, mas adora produções cinematográficas e gostaria de saber um pouco como todas essas maravilhas da sétima arte começaram, convido para ler esse artigo e conhecer um pouco mais sobre a trajetória dos irmãos Lumière, homens que são considerados os inventores do cinema.

 

Quem foram os irmãos Lumière?

Os irmãos Lumière eram dois engenheiros franceses que viviam em La Ciotat, França. Filhos de um fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, chamado: Antoine Lumière. Os dois filhos, ajudavam o pai na fábrica Lumière e provavelmente foi ali que os irmãos tiveram uma ideia que revolucionária o mundo inteiro.

No dia 28 de dezembro de 1895, os irmãos Lumière inventaram um aparelho chamado “cinematógrafo” que consistia em filmar e projetar as imagens capturadas pelo revolucionário equipamento. Contudo, os irmãos Lumière não realizaram grandes produções com seu aparelho, apenas documentários curtos apresentando sua invenção.

Um fato interessante. Por fazerem parte primordial da sétima arte, os irmãos Lumière ganharam um lugar especial no mundo cinematográfico e também, a primeira sala que exibiram, publicamente, as maravilhas desse aparelho, a sala de cinema chama-se: Eden.

 

O primeiro filme e a reação do público

O primeiro grande sucesso dos irmãos Lumière exibido publicamente, chama-se “Arrivée d’un train em gare à la Ciotat”, traduzindo: Chegada de um trem à estação da Ciotat. E antes que você ache que existe uma trama por trás desse título, aguarde as próximas linhas.

É plausível chamarmos de primeiro grande sucesso, pois o cinema deve nos trazer emoção, e as pessoas que estavam assistindo a primeira exibição dos irmãos Lumière que nada mais era que a chegada de um trem à uma estação com pessoas descendo sem ao menos olhar para o aparelho que imortalizava-os.

As pessoas que estavam na plateia, uma grande parte acabaram saindo correndo para o fundo da sala de cinema por achar que o trem sairia de dentro da tela. Essa foi à reação dos primeiros que assistiram o nascimento de um equipamento que revolucionaria o mundo. Reação de assombro no primeiro instante, mas depois, de jubilo.

 

O filme criado pelos irmãos Lumiére, você confere aqui:

 

O legado para seus descendentes

Devido à importância da invenção dos irmãos Lumière, podemos dizer que seu legado não foi somente para seus familiares, como também, para toda humanidade, afinal de contas, foi o cinematógrafo que deu início para todas essas maravilhosas produções que podemos assistir hoje em dia.

Os irmãos Lumière, por terem os direitos do equipamento, foram uma das primeiras produtoras de cinema que o mundo conheceu. Comparando com alguma invenção revolucionária, digamos que os irmãos fizeram o mesmo estardalhaço que a internet fez em nosso tempo.

Foram eles que também tiveram a sutileza de inserir uma trilha sonora para ocupar o silêncio de suas filmagens e perceber o poder da união da música com imagens que passavam determinadas situações ou emoções.

Por essas e outras, podemos afirmar que o legado dos irmãos Lumière não se limitou somente para seus descendentes, como também, para todos nós, amantes de séries, de filmes e até mesmo, dos desenhos que seguem os princípios do funcionamento da invenção dos Lumière.

E, fico por aqui! Espero que tenha gostado desta postagem e conhecer um pouco mais a respeito de como tudo isso começou. Pensando nisso agora, já pensou se essa engenhosidade não tivesse sido inventada?

Tudo bem que alguém acabaria inventando, mas será que seria a mesma coisa que temos hoje? Como seria nossas vidas sem um O Senhor dos Anéis, Vingadores, Star Wars, sem aquelas deliciosas comédias comuns, românticas de fim de noite…

 

 

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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