Sangue Negro – Noemia de Sousa

É difícil explicar minha relação com a poesia. Sempre a apreciei, mas também sempre me senti um pouco insensível em relação a ela. Talvez, em alguns casos, eu não tenha entendido bem esse modo de expressão literária. Em outros casos, acredito que possa ter sido falta de identificação ou afinidade com o tema. Faz pouco tempo que tenho dado mais atenção à poesia e lido alguns escritores que têm me

Eva Luna

Eva Luna foi o último livro lido no desafio literário de 2017. Considero que foi um fechamento com chave de outro, pois trata-se de um livro muito especial. Eva Luna é uma novela, narrada em primeira pessoa. Eva é a protagonista e narradora de sua própria história e nada mais significativo para terminar uma lista de leituras de obras escritas por mulheres, onde as principais personagens são mulheres. Somos mais

Desafio Literário 2017: dezembro – Isabel Allende

Chegamos ao último livro do desafio literário 2017. Nem acredito nisso. Tenho muitas coisas a dizer sobre esse desafio, mas em breve vou escrever um post especificamente sobre o assunto, vamos nos focar na última leitura por enquanto. A leitura de dezembro foi Eva Luna, da escritora Isabel Allende. Como sempre, antes de falar sobre o livro, quero contar para vocês o motivo de ter feito essa escolha para a

Ciranda de Pedra

Se alguém me perguntasse sobre o que é o livro Ciranda de Pedra, de maneira bem resumida eu diria que é um livro sobre identidade, a busca de uma pessoa em ser alguém que faça sentido no mundo contraditório em que vive e diria ainda que é impossível não se identificar com essa história. Li Ciranda de Pedra há muitos anos, ainda era adolescente. Me lembro que na época foi

Desafio Literário 2017 – novembro: Lygia Fagundes Telles

Continuando a falar sobre o desafio literário de 2017 (falta pouco para acabar, em breve falarei sobre o primeiro livro lido do desafio de 2018), vamos para o livro de novembro, que foi Ciranda de Pedra, da Lygia Fagundes Telles. Como sempre, antes de contar minhas impressões da leitura, quero contar o motivo da minha escolha. Escolhi Lygia Fagundes Telles porque pouco tempo antes de montar essa lista havia lido

Não sou eu uma mulher?

[...] “Não sou eu uma mulher?” – mote do discurso feito por Sojouner Truth em uma convenção de mulheres em Akron, Ohio, em 1851 – continua sendo uma das mais citadas palavras de ordem do movimento de mulheres do século XIX. Sozinha, Sojourner Truth salvou o encontro de mulheres de Akron das zombarias disruptivas promovidas por homens hostis ao evento. De todas as mulheres que compareceram à reunião, ela foi