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Wangari Maathai

Durante um grande período de nossa história, as mulheres foram negligenciadas e impedidas de fazerem parte de uma sociedade que, sem elas, não teria como encontrar o crescimento e muito menos o desenvolvimento. Wangari Maathai é uma mulher africana de grande importância para seu país que chegou até mesmo a ganhar um prêmio Nobel.

Claro que, Wangari Maathai não foi a única mulher do planeta a se destacar entre os seus, houveram outras mulheres que representaram um papel definitivo para transformar o mundo no que vemos atualmente. Infelizmente, ainda existe uma segregação mediante aos gêneros, no entanto é algo que, com certeza, estará sendo extirpado de nossa sociedade daqui algum tempo.

Só para fazer uma pequena alusão ao referido acima. Apesar das mulheres ocuparem cargos de relevância e importantes na sociedade, mesmo assim, algumas ainda são desvalorizadas de uma maneira velada, através de salários mais baixos comparado com homens na mesma profissão e atividades. E agora podemos dar continuidade.

 

Quem foi Wangari Maathai?

 

No dia 01 de Abril de 1940, na vila de Ihithe, no Quênia, nascia Wangari Maathai cuja família pertencia à etnia mais numerosa de seu país, os Kikuyu. Com três anos de idade, juntamente com sua família, Wangari se mudam para uma fazenda no Vale do Rift, onde seu pai havia arrumado trabalho.

Contudo, Wangari e sua mãe acabam voltando para Ihithe devido à falta de uma escola na fazenda para sua filha estudar. No ano de 1956, Wangari completou a escola primária e deu continuidade em um colégio católico para meninas. 

Mas os sonhos da pequena Wangari iam muito além de concluir apenas o ensino comum de seu país, ela queria mais e para isso, ingressou na Universidade da África Oriental em 1959, em Kampala, Uganda.

Wangari estava caminhando rumo a realização de seu sonho, até o universo mostrar que estava destinada para algo muito maior que havia planejado. A Fundação Joseph P. Kennedy Jr., contemplou trezentos estudantes quenianos com uma bolsa de estudos nos Estados Unidos e entre eles, estava muitas mulheres africanas, entre elas, Wangari.

No ano de 1964, Wangari Maathai, ao concluir seus estudos no país estrangeiro, ganhou um novo título que a tornou um orgulho para sua família e país de origem. Foi a primeira estudante africana a conseguir o bacharelado em Biologia, pela Mount St Scholastica College no Kansas.

Dois anos após, consegue o mestrado em Biologia na Universidade de Pittsburgh e passa a trabalhar na Alemanha como pesquisadora em medicina veterinária. Na Alemanha, foi a primeira mulher africana a concluir o doutorado em anatomia que lhe rendeu um novo cargo de professora de anatomia veterinária.

Seu papel foi tão importante nesse setor que acabou sendo convidada para atuar como professora no Global Institute of Sustainable Forestry em Yale. E neste mesmo ano, 2002, ainda se tornou membro do parlamento queniano.

 

Wangari Maathai uma das mulheres africanas mais influentes

 

Mesmo tendo alcançado um destaque em sua sociedade e atingido seus objetivos, Wangari sentia que precisava ir mais além e fundou o Green Belt Movement, sua organização não governamental que tinha como finalidade um ideal ambiental envolvendo plantação de árvores e os direitos das mulheres africanas.

No ano de 1986, Wangari recebeu o prêmio Right Livelihood Award e no ano de 2004, um dos maiores prêmios mundiais, Wangari foi contemplada com o Prêmio Nobel, tornando-se a primeira mulher africana a receber tal reconhecimento pelo seu empenho por um desenvolvimento sustentável, paz e democracia.

No governo do presidente Mwai Kibaki, exerceu o cargo de ministra dos recursos ambientais e naturais nos anos: 2003-2005 e ainda fez parte do World Future Council, onde foi conselheira honorável.

E no ano de 2011, vítima de um câncer no ovário, Wangari Maathai falece, deixando em sua vida, um legado de luta pelos direitos das mulheres africanas e realizando projetos sustentáveis que visavam um melhor convívio com a natureza e com o mundo.

 

 

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Colaborador Beco das Palavras
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