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O Beco Indica #4

Toda semana, dez indicações de links para enriquecer sua timeline

Vamos acompanhar os que teve de interessante em nossa linha do tempo esta semana? Vem que o Beco Indica.

#1

10 de Junho é celebrado o Dia da Língua Portuguesa. A data faz referência a morte de Luiz Vaz de Camões, autor de Os Lusíadas. O Doodle do Google entrou para as comemorações e incluiu abaixo do logo o nome dos países que falam a língua.

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#2

A Revista Prosa e Verso desta semana compartilhou um link de uma entrevista realizada em 1962 pela TV Alemã, com Guimarães Rosa, que já trabalhou como vice-cônsul brasileiro em Hamburgo. O material faz parte do documentário “Outro Sertão” uma co-produção de Galpão Produções/Instituto Marlin Azul realizada em 2013 por Adriana Jacobsen e Soraia Vilela.

#3

Estamos tão imersos em nossa própria rede de relações que, muitas vezes, não percebemos qual nossa posição de privilégio em comparação ao outro. Este ponto, inclusive, cria uma barreira para a empatia, tornando o caminho para entender nosso papel e o do outro no meio em que estamos. A revista TRIP publicou na semana passada uma matéria que traz diversos filmes que podem abrir nossa percepção quanto ao outro. Dentre eles os excepcionais Eu não sou seu negro (2016), (Trans)fobias (2014) e o Negras Lésbicas (2013).

#4

Um link de dois meses atrás que vale a pena deixar nos favoritos. A internet possibilitou ao jornalista uma nova possibilidade de apuração de seus temas e matérias. Contudo, enquanto a porta está aberta, um mundo de fake-news podem estar a espreita e pegar de surpresa os mais desavisados. Aprender a usar bem as ferramentas de busca e cruzar os dados, permite que as falhas do processo sejam minimizadas e que ao final do texto, o jornalista possa ter executado seu relato o mais fiel possível de sua pauta. A Rede de Jornalistas Profissionais traz um artigo sobre busca de conteúdo científico base de dados para outras matérias. O  Journalist’s Resource (JR) que auxilia na verificação de um estudo ainda preliminar (sem comprovação de dados) e um que já esteja em etapa de resolução científica.

#5

Você sabe o que é pareidolia? É um estímulo vago ou aleatório que se manifesta no campo psicológico e que nos faz ver uma outra forma além do objeto. Uma espécie de ressignificação, onde uma coisa parece ser outra. Pra descontrai, a revista Galileu trouxe diversas imagens que tem o intuito de parecer algo que não está ali.

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#6

No início da fotografia, as imagens registradas eram realizadas em preto e branco. Em 1907 os irmãos Lumière criaram o Autochrome, uma película de registro de cor às imagens, usando um substrato de batata que permitia o tingimento dos grãos (anteriores aos sais de prata) nas três cores primárias. Esse processo foi substituído no mercado 30 anos depois pelo Kodakchrome e a partir deste século pela fotografia digital. O buzzfeed americano reuniu 23 imagens da era autochrome.

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Autochrome by Etheldreda Janet Laing, 1908.

#7

Não é de hoje que Susan Sarandon traz aos holofotes o debate de gênero, exposição do corpo e o papel da mulher como condutora de sua imagem. No último festival de Cannes, a atriz septuagenária, que já declarou em 2005 o sexismo presente no tapete vermelho do festival, desfilou em 2017 um Alberta Ferretti na noite de gala sem esconder seu proposito: debater sobre a valorização do corpo após os 70. Bem banaca a matéria do site AnOther que revela um pouco mais da carreira e declarações desta que é uma das principais atrizes que agrega ao movimento Feminista uma posição legítima de fala e debate.

#8

Ainda sobre conflito de gerações, a revista Playboy, a partir de um desafio proposto pelo atual CEO, filho de uma ex-coelhinha, trouxe de volta antigas capas em versão atualizada. Então, convidou as modelos, capas de edições especiais das décadas de 70, 80 e 90, para repensar o formato e posar novamente para as lentes. Claro que o photoshop foi um recurso explorado nas atualizações, mas deu para sentir a relação da imagem e do tempo em cada uma delas.

#9

Já comentamos na nossa coluna de fotografia um debate sobre o equipamento X o olhar no fotojornalismo. Essa semana, endossando o discurso, o site MeioBit trouxe um artigo que fala sobre como uma boa foto depende muito mais do conhecimento de quem está operando o equipamento, do que da câmera em si. Na matéria Quem faz a foto, o fotógrafo ou a câmera?, Gilson Lorenti traz um exercício proposto pelo canal do youtube especializado em fotografia, Mango Street Lab, que entregou um equipamento profissional para um amador, enquanto os fotógrafos ficaram com equipamentos menos robustos. A ideia era fotografar a mesma cena e avaliar o resultado. Confere no vídeo do canal:

#10

Junho é o mês mundial para celebrar a cultura LGBTQ. Em todo o mundo, diversas Paradas Gay são realizadas para promover debates sobre as dificuldades da comunidade, além de aproximar as vozes entre todas as letras da sigla. Com a premissa Six letters will never be enough (seis letras nunca serão suficientes) o hub Equinox de Nova Iorque junto a Comunidade LGBTQ NYC promoveu um vídeo que inclui todas as letras do alfabeto representado pela sigla.

YK Teles
Jornalista e aprendiz.
https://becodaspalavras.com/

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