Queen

 

É comum para os grupos musicais conquistarem o público que se propõe a ouvir o estilo de música que adotaram. São raríssimos casos, em que a música, superou as definições de estilos e conquistou o mundo inteiro. Neste momento, falaremos de uma banda que conquistou o mundo: Queen.

Claro que é uma banda que dispensa apresentações, ainda mais devido ao grande sucesso cinematográfico “Bohemian Rhapsody” que contou um pouco da trajetória de uma das maiores bandas inglesas. Digo pouca, pois duas horas de filme é pouco para apresentar toda história, por isso, nada mais sensato que permanecer na superfície.

Por fim, o embrião da banda Queen já estava formado em 1968 com a banda Smile. Brian May e Tim Stafell eram estudantes do Imperial College e tinham a música em comum, mas eles precisavam de uma terceira pessoa, um baterista, Roger Taylor apareceu depois de ver o anúncio e passaram a tocar juntos.

Nessa época, Freddie Mercury cantava em outra banda, mas conhecia o trabalho do Smile. No ano de 1970, Stafell deixa a banda e é neste momento que entra para segurar os vocais, Freddie Mercury, com a sua entrada na banda, duas coisas mudaram: o nome da banda para Queen e a entrada de John Deacon.

Após muitos ensaios e testes, finalmente a banda consegue gravar seu primeiro disco “Queen”. Foi nessa época que tiveram a oportunidade de abrirem o show para a banda “Mott the Hoopple” e, devido ao carisma e irreverência de Freddie Mercury, o Queen roubou a cena da principal.

No ano de 1974, é gravado Queen II, disco responsável por dar à banda a quinta posição de discos mais ouvidos da época. Estar quase encabeçando uma lista, dá a oportunidade que os músicos precisavam: realizar sua própria turnê sendo a banda principal, entretanto, infelizmente teve que ser cancelada por problemas de saúde de Brian May.

Queen II foi lançado em 74 e no mesmo ano, em novembro, a banda lança Sheer Heart Attack e acaba se tornando um sucesso mundial. Para uma melhor ideia, o Queen, nessa época, chegou a se apresentar em mais de um lugar por dia. Mas a banda tinha o sonho de ir mais longe.

E no ano de 1975, lançam “A Night At The Opera”, uma fusão do Rock com Opera que tornam a banda uma das mais grandiosas e mais ouvidas do mundo e, grande parte dessa fama é justamente pela música que deu título ao filme da banda: Bohemian Rhapsody, um de seus maiores clássicos.

Os empresários da Emi na época, gostaram tanto do registro que chegaram a investir milhões de dólares em diversas campanhas de divulgação. Claro que, isso apenas desafiaria um pouco mais a criatividade desses garotos, algo que superaram com músicas, como: We Will Rock You, We Are the Champions.

No ano seguinte, é a vez de um disco ao vivo, com toda energia da banda captada nos palcos, Live Killers atingiu seu objetivo, ainda mais pelo fato de não dar aquela ideia de sintetizadores, algo muito comum na época.

Mas o Queen é um banda de superação e na década de 80, nos deparamos com uma banda que utilizava recursos eletrônicos para seguir a crista da onda na época, tanto é que, muitas pessoas assumem que o Queen foi o responsável pelo surgimento da New Age.

No ano de 1982, é a vez de Hot Space e com uma faixa especial, “Under Pressure” que teve participação especial de David Bowie. Este álbum, foi um dos grandes líderes de melhores discos do mundo inteiro algo que, resultou uma explosão de compras de discos do Queen, os tornando um verdadeiro fenômeno de vendas.

Em 1984, é a vez de outros grandes sucessos: Radio Gaga e I Want to Break Free que passaram a ser vinculadas nas rádios e programas de música. Foi nessa época que a imprensa começou a persegui-los de tal forma que, Freddie, vivia dando respostas atravessadas.

A Kind of Magic e trilha sonora do filme Highlander trouxeram a banda um novo patamar e passaram a ser considerados os grandiosos do mundo pop. Innuendo, sai em 1991, juntamente com a música “The Show Must Go On” um novo bem sugestivo já que, alguns meses seguintes, Freddie Mercury faria uma revelação bombástica.

Os jornalistas já especulavam demais a respeito de sua saúde, mas Freddie, não queria expor seus amigos e famílias, ele sabia o que aconteceria. Foi então que, certeza vez, sentindo-se cada vez mais debilitado pela doença, assumiu ser soro positivo. No dia 24 de novembro de 1991, por problemas decorrentes da Aids, o mundo perdeu uma das mais belas e emblemáticas vozes.

Assinatura

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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