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Conhecendo Chico Buarque

A história de Chico Buarque é bem interessante, não é à toa que ele possui tantas obras e prêmios. Conheça mais sobre o músico e escritor brasileiro.

 

História

Francisco Buarque de Hollanda nasceu no mês de junho do ano de 1944, no Rio de Janeiro. Seu pai era um historiador e jornalista, Sérgio Buarque de Hollanda e, sua mãe, Maria Amélia, pintora e pianista. Tem como irmãs: Miúcha, Ana e Cristina. Com 2 anos de idade, ele se mudou para São Paulo, já que seu pai se tornou diretor de um importante museu. Nessa cidade, ele começou a conviver com Vinicius de Moraes e Paulo Vanzolini, os quais o levaram mais ainda para o caminho da música. 

Em 1953, novamente por causa do trabalho do seu pai, ele e a família se mudam para a Itália. Nessa fase, Chico Buarque começa a compor marchinhas de Carnaval. Com seus 16 anos ele volta para o Brasil e começa a escrever crônicas para o jornal da sua escola. Na década seguinte ele entra para o curso de Arquitetura. Depois de 2 anos de curso ele desiste para se dedicar completamente para a música.

Sua primeira música foi “Sonho de um Carnaval”, inscrita em um festival da TV Excelsior. Mas sua primeira composição foi “Canção dos Olhos”. Em 1965, ele iria gravar com a Elis Regina, mas ela desistiu porque Chico era muito tímido. Em 1966, casou-se com Marieta Severo e teve três filhas. Ainda na década de 60, fez algumas outras parcerias musicais, com o Tom Jobim e com o grupo MPB-4.

Em seguida, começou a compor trilhas sonoras, como as dos filmes “Quando o Carnaval Chegar”, “Vai trabalhar, vagabundo” e “Os Saltimbancos Trapalhões”. No teatro, ele musicou “Morte e vida severina”, “Os Saltimbancos” e foi autor das peças “Roda Viva”, “Gota d’Água” e outras obras. Por fim, ele também escreveu livros, como: “Estorvo” e “Leite Derramado”.

 

A música de Chico

O primeiro álbum, “Chico Buarque”, lançado em 1966, com apenas 22 anos de idade, é um dos mais densos. Nele contém seus principais sucessos sobre o Carnaval, além do samba e outras músicas originais. 

“Paratodos”, disco feito na década de 90, é essencialmente um tributo aos músicos brasileiros. A canção maravilhosa “Futuros amantes” é apresentada nos concertos de Buarque até hoje.

Em 2017, gravou “Caravanas” — o qual foi lançado no formato ao vivo no ano seguinte, sendo o 39° e mais recente álbum. A Rolling Stone Brasil o considerou como o 3° melhor álbum nacional do ano. “Tua Cantiga” foi o single e no álbum há algumas canções que haviam sido gravadas na voz de outros artistas, como a “Dueto”, uma colaboração com Nara Leão.

 

Prêmios do cantor

Nos anos 60 e 70, ele levou o Troféu Imprensa por Revelação do Ano e Melhor Cantor, além de outras indicações. Também venceu o Troféu APCA, como Melhor Letrista de Música Popular. 

Nos anos 90, ganhou seus primeiros prêmios com a escrita. Ganhou o Prêmio Jabuti de 1992 em duas categorias pelo livro “Estorvo”. Em 2002, voltou a ser premiado pela música, com o Grammy Latino pelo disco “Cambaio”. 

Os livros “Budapeste” e “Leite Derramado” renderam novamente o Prêmio Jabuti nos anos seguintes. Ainda por conta da literatura, venceu o Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte em 2014 pelo “O Irmão Alemão”. Em 2019, ele ganha o Prêmio Camões, sendo o 13º brasileiro a conquistar essa premiação.

Uma das músicas mais famosas do artista é “Construção”, feita nos anos 70 e que conta a história de um trabalhador da zona urbana. Acesse uma análise completa da canção clicando aqui

 

 

Colaborador Beco das Palavras
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