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Amante Liberto

Como disse na resenha anterior desta série, já sou fã de carteirinha da mesma. Devido a isso tomarei cuidado para não repetir os elogios já feitos em resenhas anteriores, como a forma simples com que a autora escreve, o fato da leitura ser altamente viciante, as tramas envolvendo os irmãos serem construídas de forma linear. Tudo isso já foi dito em resenhas anteriores e continua sendo válido para mais esse volume da série. Devido a isso não estranhe caso minha resenha se torne um pouco menor.

Assim como Bucth, Vishous não foi um dos personagens que mais me chamaram a atenção logo no inicio da leitura da série, sinceramente não tinha interesse em conhecer mais sobre suas histórias, acredito que isso se deve a pouca participação e o fato de não possuírem uma grande expressão na trama nos primeiros volumes da série, tirando uma possível atração sexual entre eles. Isso na verdade era motivo de um certo incomodo durante a leitura, tornando algo mais palpável em Amante Revelado (sem trocadilhos).

Para minha satisfação a autora não partiu para esse lado, não por preconceito, eu simplesmente não gostaria disso. Porém ainda restava uma dúvida sobre como seria contada a história de Vishous e sua Leelan. Confesso que achei um pouco estranho o surgimento deste romance, porém a autora conseguiu completar a obra nos contando mais sobre a história de vida de Vishous, que se tornou muito mais interessante do que poderia imaginar, e sobre o passado da raça, inclusive mostrando um lado menos bitch da Virgem Escriba, tava na hora de alguém enfrentá-la de frente!

Em relação da Jane, leelan de Vishous, achei uma das personagens femininas mais fortes ate o momento, principalmente por ser uma simples humana. Apesar de se ver envolvida em uma situação complicada, soube muito bem como se manter fiel a suas características iniciais. Sem contar que o motivo que a levou a se envolver com a Irmandade acabou sendo justamente o mesmo que levou ao acontecimento que Vishous tentou evitar, só achei que a autora poderia retratar um pouco mais essa questão, justamente por envolver o poder de “previsão do futuro” de V.

Em relação as tramas paralelas desenvolvidas no livro tenho que bater palmas para a autora, todo o dilema de Phury e as questões que cercam John foram conduzidos de forma perfeita. Só senti falta de um inimigo com maior destaque no livro, a autora ficou muito focada do impasse da relação de Vishous e Jane e não foi apresentado nenhum Redentor que possa ter maior destaque nos próximos livros, na verdade não foi apresentado nenhum redentor. Até entendo pelo desfecho do livro anterior o motivo para esse sumiço dos personagens, mas confesso que senti muita falta deles, principalmente de ver eles morrendo, rs.

Pois é, a resenha acabou ficando enorme, mas é impossível parar de falar sobre essa série. Não vejo a hora de ler o próximo livro, mas estou ficando com medo, pois estou chegando ao final dos livros publicados, mesmo a Universo dos Livros soltando os próximos volumes a uma velocidade espetacular, não gostaria de chegar a um ponto de ter que esperar. Novamente, recomento muito a leitura dessa série.

Por Júnior Nascimento

Colaborador Beco das Palavras
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