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Cidades das Cinzas

Acho que a minha resenha do primeiro volume deixou claro que virei fã dessa série, e isso torna ainda mais difícil de resenha-la. Porém o segundo livro não me envolveu tanto quanto o primeiro, senti falta de ver, assim como no primeiro livro, nossos personagens em aventuras juntos. Até entendo que depois de toda a reviravolta e descobertas que encerrou o primeiro volume, seria impossível continuar da mesma forma. Achei que continuaria, o que não é de todo mal, afinal a série me surpreendeu, e adoro isso.

Ah, antes de continuar, essa resenha pode ter algum spoiler para quem não leu o primeiro livro, tentarei me policiar, mas se tratando de uma continuação é praticamente impossível. Aproveite e de uma lida na resenha de Cidade dos Ossos. Não vou me prender em contar sobre a estória, afinal os pontos principais já estão relatados na sinopse no início do post.

Logo de inicio, achei que a série tinha caido de qualidade, porém minhas expectativas estavam muito altas, e em Cidade das Cinzas a ação demora um pouco mais para aparecer, e como sou completamente afobado tive esse pensamento injusto sobre o livro (sorry!). Sabe o que disse de reviravoltas no primeiro livro? Esse não deixa a desejar em nada, alem de finalmente podermos ver Clary se transformando em uma Caçadora das Sombras, e sem contar que Jace continuou durante todo o livro um mistério para mim, e apesar de tudo confesso que ainda tenho um pé muito atrás em relação a ele, mesmo que pareça que o destino de ambos já esta sendo traçado eu não tenho mais a ilusão de tentar descobrir o futuro dos personagens.

No segundo volume, além de termos uma Clary mais forte e obstinada, conseguimos visualizar um pouco mais sobre o submundo e o mundo dos Caçadores das Sombras, além de que achei muito interessante o gancho que a autora deu a um dos personagens que mais gostei no primeiro volume, e era basicamente um coringa, Simon. Assim como a introdução de novos personagens e de finalmente conhecermos alguns, como os pais de Alec e Isabelle.

Algo que acho super interessante na série é a forma com que os personagens são construidos, Cassandra nos dá pouquíssimas informações sobre o passado de nossos personagens, e só com isso conseguimos identificar todas as qualidades e defeitos deles. Por isso ler os livros da série Instrumentos Mortais não é cansativo, apesar de ser detalhada em muitas coisas, é somente nas partes essenciais. E sabe qual é o grande problema que verifiquei nos livros da série Instrumentos Mortais? Em ambos os livros eu li com uma rapidez impressionante, e agora vou ficar angustiado um bom tempo esperando a continuação, e isso não é nada justo.

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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