Desafio Literário 2017: julho – Noémia de Sousa

Com um pouco de atraso, aqui estou para falar sobre a leitura de julho do meu Desafio Literário: 12 livros escritos por mulheres para 2017. As leituras estão em dia, o que faltou foi tempo para vir escrever. Mas antes tarde que nunca, certo? O livro escolhido para julho foi Sangue Negro, da Noémia de Sousa. Que livro maravilhoso! Mas, como sempre, antes de falar sobre ele, quero falar sobre a escolha

Poesia moçambicana e negritude

Quero com este artigo desenvolver uma reflexão a respeito da questão da negritude na poesia moçambicana. A proposta é iniciar essa análise pensando no começo de tudo, ou seja, desde quando surgiu no mundo o conceito “negritude” e como essa concepção evoluiu em Moçambique, mantendo ou não suas características iniciais. Inicialmente, o africano pretendia identificar-se como homem negro, valorizando essa sua condição. Dessa forma, não havia uma identificação nacional, mas continental.

Hibisco Roxo

Kambili é uma adolescente que vive com seus pais e seu irmão, Jaja. Seu pai é um homem muito rico, dono de uma fábrica de alimentos e de um jornal. É um homem que comanda sua família com mãos de ferro. Kambili é a narradora da história e nos conta como seu pai domina tudo e todos com o apoio da religião. Mas não esperem uma visão crítica de Kambili

Desafio literário 2017 – Chimamanda Adichie (Janeiro)

Oi, pessoal! Como vocês já sabem, para 2017 criei um desafio literário bem particular. Resolvi ler 12 livros escritos por mulheres. A lista com os livros escolhidos para cada mês, vocês podem ver AQUI. O mês de janeiro foi dedicado a ler Hibisco Roxo, da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie. Já terminei a leitura e posso adiantar para vocês: que livro incrível! Mas não quero falar sobre ele hoje. Decidi

Oralidade em “Luuanda”: Uma análise da obra de José Luandino Vieira

Meu objetivo é analisar a obra Luuanda, de José Luandino Vieira, observando os traços de oralidade presentes nos contos. Esses traços serão observados levando em conta especialmente dois aspectos: a posição e o estilo do narrador em relação à tradição oral angolana da contação de histórias, e a estrutura do texto, tais como as construções frasais, sintáticas e do léxico. Antes, porém de fazer essa análise, será necessário falar rapidamente