Com mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo, A sutil arte de ligar o f*da-se, de Mark Manson, rapidamente tornou-se um fenômeno editorial. A obra chegou ao Brasil em 2017 e, desde então, ultrapassou a marca de 2 milhões de livros vendidos. Nesta quinta-feira, 09/02, uma adaptação em formato de documentário chega ao Prime Video. Dirigida por Nathan Prince, a produção traz o próprio autor, compartilhando suas histórias mais inacreditáveis, sem deixar de lado o bom humor. Assista ao trailer.
Para escrever a obra, Mark Manson se inspirou na história do escritor Charles Bukowski. Este ícone da literatura, que fascinou gerações com sua escrita obscena e escrachada, ganhava uma merreca quando trabalhava nos Correios e gastava quase todo o seu salário com bebidas, mulheres e corridas de cavalo. Apesar da fama alcançada com seus livros, ele nunca assumiu que seu sucesso veio da incansável determinação de vencer na vida. Ao contrário: não dava a mínima para o fato de ser rico ou bem-sucedido e falava honestamente sobre seus fracassos, sem se proteger com meias palavras.
Com uma linguagem ácida e bem-humorada, que torna A sutil arte de ligar o f*da-se um ponto fora da curva, o autor defende que muitas vezes nos sentimos sufocados diante da pressão social implacável que nos obriga a demonstrar otimismo em tempo integral. Que tal experimentar um novo olhar, mais coerente com a realidade e consciente de seus limites? Sabemos que somos cheios de falhas e limitações, mas não adianta fugir delas — é melhor reconhecê-las e aprender a aceitá-las. Ao abraçarmos nossos medos, defeitos e incertezas, nos tornamos capazes de encontrar coragem, perseverança e entusiasmo.
Para o autor, a felicidade está na capacidade de resolver problemas. Quando os ignoramos, estamos, na realidade, criando outro problema. Afinal, as adversidades são uma constante na vida e nunca acabam — elas apenas são substituídas e/ou atualizadas. Só não se engane: sua visão de mundo propõe um rompimento com as euforias superficiais que nos mantêm presos no conforto. Assim, Manson expõe sua estratégia em uma conversa leve, repleta de boas histórias e humor profano, e que agora ganha forma nas telas.