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Quem é Eva Furnari?

Conheça a sua trajetória.

Eva Furnari  é uma renomada ilustradora e autora brasileira de livros voltados ao público infantil. Ela é considerada uma das maiores da história do Brasil, contribuindo com inúmeras obras marcantes. Confira um pouco da sua trajetória.

 

Biografia

Eva Furnari nasceu no dia 15 de novembro de 1948. Apesar de ser brasileira, a autora nasceu mesmo foi em Roma, na Itália. Acontece que Eva é filha de dois italianos, mas acabou vindo com a família para o Brasil quando tinha apenas dois anos de idade.

Durante a sua infância, um dos seus principais hobbies era desenhar, sendo já percebido o talento e vocação para a arte. Quando ela se tornou adolescente, já morando na cidade de São Paulo, acabou fazendo cursos para conseguir aprimorar ainda mais os seus desenhos.

Ao decidir trabalhar com arte, Eva passou a evoluir e desenvolver a sua identidade artística antes mesmo de começar a trabalhar com arte.

 

Entre a ilustração e a literatura

Era uma fato inegável que Eva levava bastante jeito para os desenhos, e foi a partir deles que ela decidiu entrar no mundo da arte. 

Aliás, a sua bagagem familiar foi muito importante para o seu desenvolvimento no ambiente artístico, e o seu contato com a arte desde muito pequena contribuiu para que ele crescesse artisticamente de maneira rápida. Automaticamente, o sucesso era uma questão de tempo para a ilustradora.

Em 1971, os seus trabalhos artísticos foram expostos pela primeira vez. Isso ocorreu em uma exibição individual feita na Associação Amigos do Museu de Arte Moderna. No ano 1976, concluiu a faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo. 

Ela já trabalhava com arte, mas não da maneira que conhecemos. Entre os anos de 1974 e 1979 , Eva trabalhou como professora de Artes no Museu Lasar Segall.

Eva Furnari deu seu primeiro passo na literatura no ano de 1980, publicando a sua coleção “Peixe Vivo”. Essa obra foi escrita com narrativas visuais, sem nenhum texto. 

Eva também publicou: “Todo Dia”, “Cabra Cega”, “De Vez em Quando” e “Esconde-Esconde”. Ainda nos anos 80, a artista colaborou como desenhista em várias publicações, entre essas, o Jornal Folha de São Paulo onde, durante um período de quatro anos, a escritora publicava toda semana no suplemento infantil histórias da personagem “Bruxinha”. 

Graças às suas contribuições para a literatura e com o seu nome chegando cada vez mais ao grande público, Eva recebeu o Prêmio da Abril dedicado a ilustradores, no ano de 1987. 

Os trabalhos de Eva, que se encontravam no começo somente nos desenhos, foram aos poucos recebendo textos em suas estruturas. No ano de 1999, com a sua obra “Nós” a escritora já conseguiu mostrar um certo equilíbrio e harmonia entre a ilustração e o texto. 

As suas obras foram traduzidas para países como o México, Bolívia, Guatemala, Itália, Equador e Inglaterra. Boa parte dos seus livros receberam uma adaptação para o teatro, entre eles, “A Bruxinha Atrapalhada” (1982), “A Bruxa Zelda e os Oitenta Docinhos” (1994), “Truks” (Prêmio Mambembe de 1994), “Cocô de Passarinho” (1998), “Lolo Barnabé” (2000), “Pandolfo Bereba” (2000), “Abaixo das Canelas” (2000) e “Cacoete” (2006).

 

Premiações

Com todo esse currículo, não é de se surpreender que a autora possa ter recebido muitos prêmios. As suas contribuições para a literatura e arte brasileira são incontestáveis, e o seu nome já é considerado um dos maiores da história no ramo infantil

Ao longo da sua carreira como ilustradora e escritora, Eva conseguiu receber inúmeros prêmios. Para começar, foram nove premiações da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) e da premiação da Associação Paulista de Crítica (APCA) pelo conjunto da obra.

Foram também sete Prêmios Jabuti da Câmara Brasileira do Livro (CBL), que é considerado um dos prêmios mais importantes da literatura no país. Os prêmios Jabuti foram entregues graças as suas obras “Melhor Livro Infantil” por “Felpo Filva”, e “Melhor Ilustração” pelos livros, “Truks”, “A Bruxa Zelda e os 80 Docinhos”, “Anjinhos”, “O Circo da Lua”, “Felpo Filva” e “Cacoete”.

Todos esses prêmios foram entregues graças aos seus sucessos. Até hoje, boa parte dos seus livros ainda figuram entre os mais vendidos, marcando gerações de jovens e crianças brasileiros nos últimos anos.

 

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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