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Jimi Hendrix

Toda vez que ouço Jimi Hendrix, fico imaginando Eric Clapton correndo até Jimmy Page e dizendo: você precisa ouvir esse rapaz tocando. Nesta época, Jimi Hendrix estava começando e mal sabia as portas que seu talento abriria.

 

Antes de continuarmos a falar sobre esse ícone das seis cordas, gostaria de falar sobre a arte em si, sua grandiosidade e o poder de imortalizar seu criador. Falei dias atrás sobre Tolkien, já não faz parte deste plano, no entanto, sua obra ainda está no meio de nós.

Jimi Hendrix morreu há cinquenta anos atrás e, mesmo assim, continua sendo um dos maiores e mais talentosos guitarristas que o mundo já conheceu. Até hoje, muitos guitarristas citam o norte-americano como influência ou inspirador a escolher a guitarra como instrumento.

Neste momento, acabei de colocar um Hendrix para rolar, sua voz e seu jeito de tocar são inconfundíveis, talvez seja por causa do timbre único, de suas influências, enfim. E agora, já que estou com os ouvidos repletos por seus acordes e sua voz, vamos ao que interessa.

 

Quem foi Hendrix

 

Jimi Hendrix nasceu em Seattle, Estados Unidos, no dia 27 de novembro de 1942. Aos 10 anos ficou órfão e foi criado por sua avó que era índia, alias, Hendrix era descendente de africano, mexicano e índio.

Antes de entrar para o exército, James Marshall Hendrix, já havia tocado em duas bandas, mas não trouxeram grande destaque ao guitarrista, prova disso foi seu ingresso nas forças armadas. Jimi se tornou paraquedista, mas acabou recebendo baixa por quebrar o tornozelo em um dos saltos.

Fora do exército, Jimi percebeu que precisa mudar, caso realmente quisesse tentar alguma coisa na música e por isso, no ano de 1963, ergueu barraca e partiu para a cidade de Nova York. Chegando lá, conheceu San Cooke e Little Richard e começaram a tocar juntos.

Mas Jimi queria mais e por isso, no ano de 1965 montou sua própria banda  “Jimmi James and the Blue Flames”. Fizeram alguns shows, mas foi somente no ano seguinte que, Chas Chandler, da banda The Animals percebeu o que estava diante de seus olhos. E no dia 23 de setembro de 1966, Hendrix parte para Londres.

 

Londres e a transformação na carreira de Hendrix

 

E foi em Londres que as coisas começaram a mudar na carreira desse artista imortal. Os nove meses que se estabeleceu no velho continente, criou duas bandas: Jimi Hendrix Experience e a Band of Gypsys. Com essas bandas, Hendrix emplacou o primeiro lugar nas paradas, realizou mais de 120 shows e ainda, lançou três singles de sucesso. Após esse crescimento, regressou aos Estados Unidos.

Jimi lançou um álbum ao vivo e mais três de estúdio. O primeiro em 1967, Are You Experience, foi neste mesmo ano que o artista estreou no Festival de Monterey Pop, na Califórnia. Esse é um dos shows mais memoráveis de Hendrix, no final da apresentação, ateou fogo em sua guitarra, imagem que se tornou capa de álbum.

Como sua guitarra, Jimi Hendrix estava brilhando como uma chama nessa época. Neste mesmo ano, lançou seu segundo álbum, Axis: Bold as Love; em 1968 foi a vez de Eletric Ladyland e, devido ao grande sucesso e repercussão de seus trabalhos, foi uma das estrelas que pisou em um dos palcos mais quentes da história dos grandes festivais: o Festival Woodstock em 1969.

 

Legado de Hendrix

 

A importância de Jimi Hendrix para a música, principalmente para a guitarra, não se limita apenas ao seu talento, mas também por ter renovado a forma de fazer uma guitarra “falar”, Hendrix sabia como ninguém como dominar a distorção da guitarra, era um mestre da alavanca e trabalhava até mesmo com algo que incomoda a maioria dos músicos: a microfonia. Hendrix sabia se posicionar de uma maneira que conseguia utilizar esse acidente como ninguém. E por isso se tornou uma lenda dos anos 60.

E, infelizmente, essa lenda da guitarra, no dia 18 de setembro de 1970, na cidade de Kensington, Londres, faleceu, vitimado pelo uso excessivo de soníferos. Mas, uma estrela, até mesmo torna sua morte um marco para ser lembrado, Jimi Hendrix é um dos músicos que morreu no auge da carreira, aos 27 anos, vítima do abuso, como mais dois grandes músicos, que também tem nomes começados com J e aos 27 anos: Janis Joplin e Jim Morrison. 

 

 

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