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Atriz Carolina Damião lança “Manual de Sobrevivência na Maternidade”, em pré-venda pela editora Urutau até 21 de agosto

Manual traz instruções com ferramentas práticas para auxiliar na construção de uma vida para além da maternidade, sem o peso da culpa, além de um Manifesto da Mãe Possível, do Código de Ética da Mãe Possível, dentre outros materiais

 

 

Foto: Pollyana Polsaque

“Manual de Sobrevivência na Maternidade – Vida para Além da Maternidade, livro de estreia da atriz e escritora Carolina Damião, está em pré-venda, pela editora Urutau, e pode ser adquirido pelo site oficial da editora com 10% de desconto até o dia 21 de agosto.

O livro reúne instruções com ferramentas práticas para auxiliar na construção de uma vida para além da maternidade, uma vida sem o peso da culpa, um Manifesto da Mãe Possível, o Código de Ética da Mãe Possível, indicações de leitura e ferramentas de organização e planejamento para se libertar da culpa. Além disso, traz o mapeamento de contatos úteis e de apoio, um glossário desenvolvido com muito carinho e um texto especial da historiadora e pedagoga Sarah Carolinna, que escreveu a orelha do livro.

Como identificar a romantização da maternidade? Como selecionar as culpas? Como organizar as falhas? Como repensar os afetos? O que fazer com as falhas que não te pertencem e sobre as quais você não tem nem estrutura, nem condições de agir? Foi movida principalmente por estas perguntas que Carolina iniciou suas reflexões acerca do tema.

“Precisamos romper o ciclo da romantização e da culpabilização da maternidade romper antes de rompermos com qualquer outro, porque ele aprisiona as mães, isola, fere os direitos das crianças, sobrecarrega e exaure. Paciência exige descanso, descanso para as mães, exige apoio, senão o descanso da mãe representa uma falha, porque toda vez que uma mãe descansa um prato cai, algo fica sem fazer, algo se acumula”, explica a autora.

Mãe há 4 anos, Carolina foi se tornando íntima da maternidade e de todas as demandas, julgamentos e culpas que vêm com ela na nossa sociedade. Desde 2020, quando no puerpério de seu filho, Miguel, a autora pauta seu trabalho na desconstrução da maternidade romantizada e na busca da aldeia prometida, como ela gosta de brincar sobre o ditado que diz ser preciso uma aldeia inteira para cuidar de uma criança.

Se não temos escolhas a não ser falhar, precisamos falhar com a estratégia. Eu já vinha escrevendo há um tempo sobre “organizar as falhas”, sobre conseguir calcular o melhor caminho possível para equilibrar a maternidade e a própria vida, porque nós, mães, também precisamos existir para além de maternar. É vital, é saudável e é urgente. Pode-se dizer que o ‘Manual de Sobrevivência na Maternidade’ é um facilitador de processos de transformação materna“, acredita.

Em 2024 estreou a peça “Não me chame de Mãe”, um monólogo dirigido pela artista Luciana Navarro, com características do gênero documental, abordando registro e legitimação da realidade e da rotina materna, dos contextos sociais e profissionais, e das vivências íntimas das pessoas que são mães. A inclinação das pesquisas deste projeto foram iniciadas em 2022, a partir de necessidades em comum das artistas co-criadoras, como o descanso e a busca por poder criar em meio à rotina sobrecarregada da maternidade solo. A peça foi realizada com verba do Prêmio Aniceto Matti, conc 06/2022 da Secretaria de Cultura de Maringá/PR (cidade da proponente Carolina Damião) e produzido com verba de Incentivo à Cultura, Lei Municipal de Maringá n° 11200/2020.

A versão digital do “Manual de Sobrevivência na Maternidade” é uma ação de contrapartida social do Projeto “Não me chame de mãe”, da Horla Produção e Arte, e foi produzida com verba de incentivo à cultura, pela lei municipal de Maringá 11200/2020, Prêmio Aniceto Matti e agora ganha sua versão impressa pela Editora Urutau.

 

Sinopse do Livro: Se falta tempo, falta energia, falta apoio, falta dinheiro, falta condições de raciocínio e autorregulação, se falta estrutura, por onde começar? O “Manual de Sobrevivência na Maternidade – Vida para Além da Maternidade” é composto por cinco instruções didáticas e diretas, visando a praticidade, mas principalmente o possível alívio de algumas dores resultantes da romantização da maternidade, da culpabilização materna, do ideal de perfeição e da centralização e do acúmulo de responsabilidades nas costas das mães.

Sobre a autora: Carolina Damião, 37, é mãe solo do Miguel de 04 anos. Desde 2021 dedica-se à desromantização da maternidade, com o intuito de ampliar os debates sobre o tema questionando a maternidade compulsória e a invisibilização das tarefas de cuidado. Formada em Artes Cênicas Interpretação pela Faculdade de Artes do Paraná em 2011, atua em projetos culturais de impacto de cinema, teatro e literatura. Atriz e produtora do espetáculo teatral “Não me chame de mãe”. Idealizadora e ministrante da oficina “Teatro como ferramenta de comunicação para a liberdade”. Palestrante TEDx Parque do Ingá Studio.

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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