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Dados apontam os prejuízos para o sono consequentes da pandemia

Diadema, SP. 17/11/2021 – Para manter a saúde do sono, apesar de todas as mudanças e das preocupações causadas pela pandemia, é importante tentar seguir uma rotina.

Durante a pandemia, uma boa parte da população tem apresentado dificuldades para dormir e manter o sono saudável.

Há quase dois anos vivendo em pandemia, com mudanças constantes na rotina e também no próprio corpo, grande parte da população passou a sofrer com transtornos do sono. Em um artigo publicado pelo Jornal da USP no Ar em 30/07/2020, a médica Rosa Hasan, coordenadora do Laboratório e Ambulatório do Sono do Instituto de Psiquiatria (IPq) do HC da FM, cita como a pandemia influenciou na rotina do sono.

A especialista relata no artigo que acredita que tanto as questões ligadas à saúde quanto à economia, impactaram na saúde mental das pessoas, gerando ansiedade e, com isso, provocando impactos no sono.

Segundo a médica, entre os principais distúrbios do sono prevalece a insônia entre a população geral. A mesma aponta sobre a importância de saber separar a insônia pontual, que pode ocorrer em momentos de ansiedade, da crônica, geralmente presente em pelo menos três dias da semana durante, no mínimo, três meses. Dra. Rosa ainda alerta que caso a insônia seja realmente diagnosticada, a intervenção médica é necessária.

Também foi possível obter dados sobre o sono na pandemia, através de um artigo publicado pela PUCRS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). O mesmo relata dados da primeira etapa da pesquisa “Como está o seu sono nessa quarentena?”, realizada pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer). O resultado apontado foi de que, entre os adultos, 70% tiveram alterações para iniciar ou manter o sono durante a pandemia.

De acordo com o artigo, acoordenadora da pesquisa e vice-diretora do InsCer, Magda Lahorgue Nunes, cita que a insônia também está entre as principais queixas durante a quarentena e que as quebras nas rotinas, a falta de necessidade de cumprir horários, a falta de atenção com a higiene do sono e o uso excessivo de telas certamente contribuem com os quadros de insônia.

 

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Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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