São Paulo, SP 31/8/2021 – O que pouco se fala é que, ao contrário dos Jogos Olímpicos que datam da Grécia Antiga, os Jogos Paralímpicos são bem mais recentes na história mundial.
Com início oficial em 1960, hoje o campeonato conta com mais de 4 mil atletas em 22 modalidades
Com a maioria dos eventos globais estagnados devido à pandemia de Covid-19, o mundo viu nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Tokyo 2020 uma forma de se conectar e aliviar a tensão das notícias dos últimos meses. Agora, pouco mais de duas semanas após a cerimônia de encerramento das Olimpíadas, se iniciou um novo capítulo para atletas e torcedores do mundo inteiro: os Jogos Paralímpicos.
O que pouco se fala é que, ao contrário dos Jogos Olímpicos que datam da Grécia Antiga, os Jogos Paralímpicos são bem mais recentes na história mundial. No pós-guerra, em 1948, o médico alemão Ludwig Guttmann, criou uma série de modalidades esportivas como uma nova filosofia de reabilitação dos soldados no pós-guerra e realizou em julho do mesmo ano, uma competição entre esses atletas, na Inglaterra. E foi essa iniciativa local que inspirou a criação de uma competição inclusiva anos depois. Em 1960, foi criada uma comissão específica e Roma sediou o primeiro campeonato de caráter mundial exclusivamente para pessoas com deficiências, majoritariamente cadeirantes.
32 anos depois, a parceria entre o Comitê Paralímpico Internacional (CPI) e o Comitê Olímpico Internacional (COI) começou a ser exercida oficialmente, representando avanços significativos para a organização dos Jogos Paralímpicos, como ser realizada na mesma cidade que os Jogos Olímpicos e poder utilizar as mesmas estruturas. Hoje, a inclusão é ampla e o CPI utiliza um sistema de classificação para definir o grau de funcionalidade de cada atleta, visando competições justas em todas as modalidades e abrangendo desde 1996 cada vez mais atletas.
Jogos Paralímpicos Tokyo 2020
Com início em 24 de agosto e encerramento em 5 de setembro, os Jogos Paralímpicos Tokyo 2020 contam com 22 modalidades e mais de 4 mil atletas – 260 deles representando o Brasil (164 homens e 96 mulheres), sendo a maior delegação brasileira em jogos paraolímpicos fora do país. Inclusive, em vídeo exclusivo que pode ser visto neste link , os velocistas brasileiros Lorena Spoladore e Vinícius Rodrigues; e a lançadora de dardo, Raíssa Rocha Machado, comentam sobre a expectativa com relação à participação da Paralimpíada no Japão.
O número de modalidades é o mesmo da Rio 2016, porém duas delas foram substituídas: o parataekondo e o parabadminton entraram no lugar da Vela e do Futebol de 7. O primeiro terá duas classes de disputas: poonse, para atletas com deficiências visuais, intelectuais, físicas, auditivas e nanismo; e kiorugui, apenas para atletas com deficiências físicas. Já o parabadminton também utiliza classificações funcionais para os atletas, e conta com regras similares às do Badminton.
Outras categorias que se destacam são o rugby, basquete e tênis – disputados em cadeira de rodas -, além do goalball e da bocha, esportes que têm destaque no “Lounge Esportivo: Tóquio 2020”, em cartaz na Japan House São Paulo, instituição que difunde a cultura japonesa, localizada na Avenida Paulista. Inclusive, em uma colaboração com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), a exposição apresenta equipamentos utilizados pelos atletas para a prática destas modalidades, como as cadeiras de rodas usadas no basquete e no rugby.
A mostra traz ainda uma série de atividades e conteúdos sobre os Jogos, com elementos e novidades sobre a organização da competição e a mascote Someity, que representa os atletas Paralímpicos e é o resultado da fusão abreviada das palavras japonesas e inglesas, Someiyoshino alusão à uma popular variedade de cerejeira do Japão e aos que possuem um incrível poder mental e força física, e so mighty, de ‘tão poderosa’, para representar os atletas paralímpicos, que superam obstáculos e redefinem os limites do que é possível.
Até 12 de setembro, no andar térreo da instituição nipônica, a mostra conta com diversos itens de acessibilidade, como sinalização podotátil indicando as bancadas com objetos táteis e informações acessadas por QRCode. Todos os espaços possuem mobiliário com Desenho Universal, adaptados para pessoas em cadeira de rodas ou mobilidade reduzida, altura compatível para alcance visual de textos, etiquetas, vídeos e objetos, como também, altura compatível para alcance manual de QRCodes em relevo tátil, etiquetas em dupla leitura (fonte ampliada e braile), Emblemas, Pictogramas e Objetos Táteis.
Os visitantes poderão encontrar:
1- bancadas com texto informativo em braile e com fonte ampliada, assim como emblemas, pictogramas e objetos táteis em formatos acessíveis;
2- mapa tátil do espaço e imagens em alto relevo;
3- painel com mascotes em alto relevo e QRCode para acesso a vídeo em Libras;
4- espaços interativos, incluindo 5 pictogramas em relevo tátil de esportes selecionados (Skate, Surfe, Karatê, Beisebol e Softbol);
5- espaço paralímpico com 6 pictogramas em relevo tátil de esportes Paralímpicos (Basquete, Tênis, Bocha e Rugby em Cadeira de Rodas), Golbol e Futebol de Cinco.
Lounge Esportivo: Tokyo 2020
Japan House São Paulo – Avenida Paulista, 52
20 de julho a 12 de setembro
Horário de funcionamento: Terça a sexta-feira, das 10h às 17h
Sábados, domingos e feriados | das 9h às 18h
Entrada gratuita
Devido ao coronavírus, a instituição funciona com capacidade reduzida. Mais informações no site www.japanhousesaopaulo.com.br
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