Curitiba – PR 5/5/2021 – Este modelo promove maior interação entre alunos e professores e também a possibilidade de inclusão em um novo grupo social, explica o CEO do Centro Europeu.
A pandemia gerou novas oportunidades profissionais para pessoas acima de 50 anos
A pandemia de COVID-19 obrigou muitas pessoas a se reinventarem profissionalmente. Por outro lado, para a geração que – em sua maioria – era considerada mais avessa a novas tecnologias, surgiu a oportunidade de colocar em prática uma realização profissional antiga ou então de se recolocar no mercado de trabalho.
Para que se tenha ideia, um levantamento especial realizado durante a pandemia pelo Kantar IBOPE Media revelou que a geração de maiores de 50 anos foi obrigada a se reinventar, aumentar o seu contato com a tecnologia e, muitos, buscaram novas formas de atualização profissional e de conhecimentos. Segundo a pesquisa, 62% dos maiores de 55 anos conectados à internet, os Master Conectados, disseram que a crise do COVID-19 contribuiu para a adoção da tecnologia no cotidiano, 49% que ela fez com que plataformas de redes sociais se tornassem mais importantes para eles e 48% que proporcionou tempo para o aprendizado de novas habilidades.
Números – A pesquisa vem ao encontro do cenário apontado pelo Centro Europeu, escola de profissões, localizada em Curitiba. No último ano, praticamente dobrou a presença das pessoas acima de 50 anos matriculadas nos cursos online da instituição, que aproveitam o isolamento para atualizar conhecimentos. O Centro Europeu já retomou suas aulas presenciais, mas possui mais de 30 cursos com aulas 100% ao vivo e online.
“Além da entrega rápida e, com isso, o aumento da possibilidade de inserção no mercado de trabalho, o nosso diferencial é o modelo de ensino com aulas online ao vivo. Percebemos que este modelo promove maior interação entre alunos e professores e também a inclusão em um novo grupo social, estimulando novos relacionamentos, a manutenção do desenvolvimento cognitivo e oportunidades profissionais”, explica o CEO do Centro Europeu, Ronaldo Cavalheri.
Oportunidade – É o caso do engenheiro mecânico Silvio Rodrigues Vicente, de 73 anos, que buscou o Centro Europeu para fazer o curso de Gestão de Mídias Sociais. “Resolvi fazer o curso porque queria me aprofundar mais em mídias sociais por questão de segurança e proteção pessoal. A empresa que represento usava muito todas as mídias e agora sei o que usar quando necessário. Uso muito o WhatsApp e para outros contatos mais reservados aprendi a usar o LinkedIn”, conta Silvio.
O supervisor do curso de Mídias Sociais do Centro Europeu, Filipi Oliveira, conta que aumentou muito o uso de redes sociais e, consequentemente, a procura do público acima de 50 anos, devido à possibilidade de potencializar seu próprio negócio. “A produção de conteúdo e o gerenciamento de mídias sociais estão entre as profissões mais procuradas neste momento de pandemia. O curso de gestão de mídias abre oportunidade para pessoas mais experientes entrarem neste mercado”, resumiu Filipi.
O empresário Antônio Rodrigues de Sousa, 49 anos, é outro exemplo de aproveitar a oportunidade para aprimorar seus conhecimentos. “Resolvi fazer o curso para estar por dentro do mercado digital e conhecer as mídias sociais. Achei o curso com ótimo desenvolvimento”, comenta.
O Centro Europeu conta com mais de 30 possibilidades de cursos em diferentes áreas. Entre elas, gastronomia, mercado PET, mercado de luxo, pilotagem de drones, línguas, consultoria de imagem, fotografia, vídeo maker e outros. Todos eles, neste momento, estão acontecendo online, mas com o diferencial de as aulas serem realizadas ao vivo.
A engenheira eletricista Carla Rosângela Lubaszewski Giacomazzi, de 58, optou pelo curso de design de interiores. “Resolvi fazer o curso, pois me aposentei e queria trabalhar com algo que é minha paixão que é fazer as pessoas amarem suas casas e deixar seus ambientes o mais aconchegantes possíveis”, conta Carla.
O sonho de Carla é ir morar na Europa, onde seu filho atua como engenheiro, para criar projetos em ambientes das hospedagens Airbnb. “Amo ser engenheira e agora amo ser design também. O curso me ajudou muito no aperfeiçoamento profissional”, relata Carla.
Já a Marisa Jasper Furlan, de 57 anos, atuava na área de design de interiores e estava em busca de aperfeiçoamento. “Foi uma oportunidade incrível de conhecer novos mercados, aumentar a participação em eventos online, que não sabia que existiam, e também de visitar lojas e empresas, o que expandiu meus conhecimentos em todas as áreas”, completa Marisa.
O supervisor do curso de Design de Interiores, Filipi Bender, diz que a escola busca preparar seus alunos, independentemente da idade, de forma rápida, possibilitando que a pessoa se reinvente de forma ágil e com um novo modelo de ensino, com formação em poucos meses e uma alternativa aos longos cursos universitários. “As pessoas estão trabalhando por mais tempo, devido à longevidade. Além disso, o design e a decoração podem ser inseridos como hobby, como novas profissões ou oportunidades. O curso é muito abrangente”, reforça Bender.
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