No dia 25 de julho, o Brasil celebra o Dia do Escritor, data que teve origem em 1960, durante o Primeiro Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores (UBE) no Rio de Janeiro e idealizado por João Peregrino Júnior e Jorge Amado, grandes nomes da literatura nacional.
O festival levou à instituição oficial do Dia do Escritor em 25 de julho. Desde então, a data celebra anualmente a contribuição dos escritores para a cultura e a educação no Brasil, além de incentivar novos talentos literários.
A literatura permanece viva
A leitura sempre desempenha um papel fundamental na formação cultural e intelectual das pessoas. Mesmo com o avanço da tecnologia e a popularidade dos e-books, o livro impresso continua a ser um companheiro fiel de jovens e adultos, como mostra a pesquisa feita pelo Nielsen BookScan revela que, em 2023, as vendas de livros impressos aumentaram 5%, com a faixa etária de 18 a 34 anos representando uma parcela significativa desse crescimento.
Crescimento da procura por novos escritores
A procura por novos escritores também cresce. Plataformas de autopublicação e redes sociais literárias facilitam o surgimento de novos talentos. Segundo a Amazon, a publicação de livros independentes aumentaram 40% em 2023. Esse cenário é promissor para quem deseja iniciar a carreira de escritor.
“Estamos acompanhando um crescimento notável na impressão de livros feitos por autores independentes. Esse movimento não só destaca a paixão e dedicação dos novos escritores, mas também reflete uma tendência promissora no mercado editorial. Na nossa empresa, incentivamos cada vez mais pessoas a realizarem o sonho de tirar o livro da tela e levar para o papel.” Destaca Victor Nakamura, coordenador de marketing da Gráfica Online FuturaIM.
A autopublicação tem mostrado um aumento constante, com a Amazon pagando mais de $520 milhões em royalties a autores independentes em 2022? (Global Book Hub)?. Isso indica um mercado em expansão e uma demanda crescente por livros auto-publicados, refletindo a democratização do acesso à publicação.
“No Brasil e no mundo todo, a autopublicação está se tornando o principal canal para novos talentos gerar best-sellers e, consequentemente, sedimentar o que acabará sendo a literatura clássica no futuro”, afirma Ricardo Almeida, CEO do Clube de Autores, em entrevista para a Forbes.
De acordo com o relatório Bowker, o número de ISBNs registrados para títulos auto-publicados aumentou em mais de 150% na última década, mostrando a crescente popularidade e aceitação da autopublicação como um caminho viável para novos escritores. Essa tendência está moldando o futuro da literatura, oferecendo uma plataforma para vozes diversas e inovadoras.
“Aqui na FuturaIM, acreditamos que cada história merece ser contada e impressa, proporcionando aos autores a oportunidade de verem suas obras ganharem vida em formato físico. Nosso compromisso é fornecer todo o suporte necessário para que esses escritores independentes possam transformar suas ideias em livros tangíveis, alcançando assim novos públicos e enriquecendo o mundo literário”, finalizou Nakamura.