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Conheça Tino Freitas

Tino Freitas é um jornalista, contador de história, escritor e mediador de leituras. Nascido no Ceará, Tino é mais conhecido pelos seus trabalhos junto ao projeto Roedores de Livros, em Brasília

 

O projeto foi premiado pela Fundação Nacional do livro Infanto Juvenil como o melhor programa incentivador à leitura de crianças e adolescentes. Desde então, Tino continua a sua carreira com outros trabalhos ligados à literatura, principalmente à criação de histórias e contos. Confira um pouco mais do seu trabalho.

 

Juventude e formação

Tino Freitas sempre esteve ligado a arte. Não só com a escrita, mas a música também fez parte da vida do escritor. Aliás, foi com o violão que ele começou a dar os seus primeiros passos como artista.

Durante a juventude, quando tinha 14 anos, foi passar um tempo em Brasília. Foi no Distrito Federal que ele faria carreira mais para frente. Nessa época, o seu principal lazer era ouvir música e ler algumas revistas em bancas de jornais.

Sempre sendo um jovem inquieto e talentoso, Tino sabia que iria seguir no rumo da arte. Porém, decidiu fazer a faculdade de jornalismo.

Tino afirma que sempre foi artista até mesmo antes de se formar como jornalista. O escritor diz que só fez a faculdade de jornalismo para ter um diploma, e que já sabia que iria viver da arte.

Entre Basílio e o seu estado natal, o Ceará, Tino continuou alimentando a sua fome por arte, lendo, cantando, tocando e escrevendo, até ir para Brasília para tentar viver da sua arte.

 

Tino Freitas em Brasília

Apesar dele trabalhar principalmente com leitura, não foi com as palavras que Tino Freitas começou a sua trajetória. Desde cedo muito ligado à arte, em 1999 o cearense viajou para Brasília para tentar a vida.

Ele já era formado em jornalismo, mas sabia que o que o futuro o reservava era trabalhar com a arte. Foi nesse ano que ele começou a andar pelo Distrito Federal com as artes em punhos. 

No início, ele começou com o violão.  Carregando o instrumento ele começou a traçar toda uma Brasília lúdica, que surgia pela sua visão encantada e cheia de fantasia. 

Depois do violão, passou a trabalhar com os livros infantis, onde contava histórias de fantasia para as crianças. Ele trazia essa bagagem por ser um homem que coloca muita fé nas artes como uma garantia da vida. 

No entanto, era fazendo música, contando histórias infantis ou até mesmo escrevendo os livros de fantasia, ele seguia determinado em cumprir o seu propósito de andar junto aos seus princípios e ideais. 

A sua carreira como escritor infantil começou a engrenar logo depois que os três livros iniciais chegaram ao mercado. Os livros “Cadê o juízo do menino?”, “Controle remoto” e “Brasília de A a Z” tiveram uma repercussão do público e da crítica.

 

Característica de suas obras

Além dos seus projetos incríveis, como o projeto Roedor de Livros, Tino Freitas possui uma bagagem na literatura para inspirar qualquer artista.

Ele possui ao longo da sua carreira mais de 20 livros publicados. As suas obras se caracterizam principalmente pelas críticas sociais, pelo humor e pelo experimento com a plataforma enquanto um importante elemento que conduz a narrativa. 

A forma com que Tino elabora as suas obras é pensada previamente. O autor acredita que é preciso fantasiar mais as obras infantis, e que essa mágica é algo que todos deveriam consumir.

Por isso, a leitura dos livros não é algo pesado ou cansativo e, apesar do foco ser crianças e adolescentes, qualquer pessoa pode aproveitar uma boa leitura dentro dos seus 20 livros publicados ao longo de sua carreira.

Alguns de seus títulos já ganharam importantes prêmios. Um deles, por exemplo, foi o Prêmio Jabuti, além do Selo Altamente Recomendável para Crianças, da FNLIJ. Tino também integra as seleções de destaque nacional. Além disso, o projeto Roedores de Livros, no qual ele foi mediador de leitura, também já venceu um prêmio importante.

Enfim, Tino Freitas é um artista que possui uma importância significativa para a literatura brasileira. As suas contribuições não são limitadas aos seus livros, mas por suas interferências sociais. 

 

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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