E No último dia 09 comemora-se o dia do fotógrafo. Não há como falar dessa profissão sem mencionar Henri Cartier-Bresson.
Quem foi Cartier-Bresson
Cartier-Bresson nasceu em 1908, na França. foi fotojornalista e desenhista. Ele comçou cedo, aos 22 anos viajou para África, onde começou a se interessar pela arte da fotografia.
Porém, Bresson foi mais que apenas um fotógrafo: era também um humanista. Considerado o mestre da fotografia espontânea, Bresson foi um dos primeiros a adotar o filme de 35mm. Ele foi o pioneiro do gênero da fotografia de rua, e via a fotografia como a captura do momento decisivo.
Bresson fundou a agência fotográfica Magnum em parceria com alguns colegas. Desde então, viajou para os Estados Unidos, Europa, Índia e China. Ele saiu fotografando seus povos com um olhar especial. Trabalhou para diversas revistas como: Life, Vogue, Harper’s Bazar, etc.
Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural. Na década de 1950, lançou vários livros com seus trabalhos. O mais importante deles “Images à la Sauvette”, publicado em inglês sob o título “The Decisive Moment” (1952).
Bresson faleceu em 2004, ao 95 anos. Após a sua morte, vários livros sobre sua vida e fotos marcantes foram publicadas. Um deles é Henri Cartier-Bresson – Fotógrafo do (SESI-SP Editora).
A fotografia para Cartier-Bresson
“Fotografar é, num mesmo instante e numa fração de segundo, reconhecer um fato e organizar com rigor as formas percebidas visualmente, que exprimem esse fato e o significam. É colocar na mesma linha de mira a cabeça, o olho e o coração”.
Considerada uma das maiores invenções, a fotografia é capaz de transformar a literatura e a comunicação. Com a obra é possível conhecer a estética e prática para a fotografia que ele criou. Aliás, foi Bresson quem iniciou o fotojornalismo moderno e exerceu grande influência.
O livro Henri Cartier-Bresson – Fotógrafo conta com mais de 150 fotos tiradas ao longo de cerca de 50 anos de trajetória. Além disso, essa obra inclui fotos realizadas por ele depois que deixou de fotografar profissionalmente. Pioneiro na revelação do cotidiano na União Soviética, Cartier-Bresson ressaltou que a câmera traduzia o mundo real em imagens. Ele era contrário as fotos artificiais ou editadas.
Para quem ama essa arte, a fotografia é realmente fantástica. É por meio da fotografia que é possível captar uma imagem em uma fração de segundo e eternizá-la. Foi isso que aconteceu com Cartier-Bresson.
Para compor a obra publicada pela SESI-SP Editora, foram escolhidas as imagens mais importantes de sua produção para formar uma coletânea definitiva. Por fim, essa é uma obra que vale a pena ter em casa.