A Grécia não é considerado apenas o berço da cultura ocidental, como também, o lar de ícones imortais. Neste artigo falaremos a respeito de um dos mais celebres, o poeta grego, Homero, autor de: A Odisséia e A Ilíada.
Mas, antes de falarmos a respeito sobre este grande poeta, é necessário destacar que, como suas obras, a figura real de Homero, para alguns historiadores não se passa de ficção. Não partiremos desse pressuposto e seguiremos considerando a existência desse grande poeta.
Quem foi Homero?
Homero é autor de duas obras-primas da humanidade: Odisseia e Ilíada. Na Ilíada, nos aprofundamos na Guerra de Tróia e na Odisseia, acompanhamos o retorno de Ulisses para sua terra Ítaca.
Devido a importância dessas obras, alguns países reinvidicam a honra de terem sido a pátria de Homero, entre eles: Quio, Rhodes, Esmirna, Ítaca, Argos e Atenas, porém, alguns registros indicam que o poeta grego nasceu em algum lugar da Jônia em 850 A.C.
As controvérsias da obra e vida de Homero
Existem poucos registros ou dados biográficos a respeito de Homero. Essa ausência de informações, levou alguns estudiosos a questionarem a respeito se Homero realmente existiu ou não.
Esse tipo de conclusão pode ter sido levantada devido as diferenças de estilos entre os dois registros que Homero deixou para a humanidade. Além disso, essas diferenças, levam alguns pesquisadores a questionarem a originalidade dos poemas.
Os manuscritos originais de Homero acabaram recebendo uma série de anotações vindas de eruditos bizantinos e helenistas. Além disso, nos anos, 1821 e 1960, foram encontrados no Egito, registrados em papiros, algumas descrições dos poemas.
Homero, apesar de sua origem grega, não vivenciou nenhum dos conflitos que descreveu em seus poemas, por exemplo, a Guerra de Tróia aconteceu por volta dos séculos XIII e XII A.C., vale lembrar que, naquela época, os grandes feitos eram passados adiante via boca a boca.
Apesar das opiniões serem equilibradas, tanto estudiosos e historiadores concordam com um detalhe ao comparar as obras: que a Ilíada foi escrita na juventude do autor, quanto a Odisseia, em sua velhice, talvez seja essa a razão para a diferença entre as obras.
Especula-se que Homero, ao perder a visão, passou a vagar pelas ruas da Grécia enquanto cantava os versos que compõem suas obras. E foi nas ruas de Los, na Grécia que o grande poeta épico fechou as cortinas de sua existência.
Um pouco mais sobre a Ilíada de Homero
A Ilíada é composto por mais de 15 mil versos distribuídos em 24 contos e narram uma das maiores guerras que a humanidade já presenciou, a Guerra de Tróia. Vale lembrar que, Tróia era famosa devido aos impenetráveis muros que a circundavam.
A Guerra de Tróia começou quando o filho, Páris, do Rei Príamo, acompanhado de seu irmão Heitor, um dos grandes heróis de Tróia, participaram de uma visita à cidade de Esparta. Páris, conhece a esposa de Menelau e acabam se apaixonando.
Ao regressar para Tróia, Páris anuncia a presença de sua amada e, como não podiam voltar, levam Helena para Tróia onde é recebida como filha. Menelau, ultrajado pela afronta, junto de seu irmão, Agamemnon, decidem buscar Helena, mas os planos de Agamemnon, iam muito além de uma bela donzela.
Agamemnon reuniu um grande exército e partiu para a cidade de Tróia, uma das únicas cidades que não haviam se curvado ao poder espartano. Aquela era a oportunidade perfeita para Esparta lutar e vencer os troianos.
Mas, como diziam as histórias, os gregos não conseguiram vencer o poder das muralhas de Tróia e só conseguiram transpassa-las com a genialidade de um dos aliados dos espartanos: Ulisses.
Um pouco mais sobre a Odisseia
Ulisses ou Odisseu (seu nome em grego) foi uma das grandes e mais importantes figuras da Guerra de Tróia. Podemos dizer que, se não fosse pela inteligência desse rei, provavelmente a guerra estaria durando até os dias de hoje…
Brincadeiras a parte: a Odisseia foi escrita em 24 cantos e divididos em três partes. Para você compreender melhor, quando os gregos decidiram invadir Tróia, todos os aliados foram convocados, entre eles Ítaca.
No final da guerra de Tróia, os gregos começaram a regressar para suas casas. No entanto Odisseu não retornou por causa de uma discussão com o deus dos oceanos, Poseidon, Odisseu acabou vagando por muitos anos pelos mares.
Nesse período, tanto sua pátria quanto esposa e filho começaram a viver um momento extremamente delicado; segundo os costumes, Penelope precisava tomar outro homem como marido e consequentemente, rei de Ítaca.
Mas Penelope não acreditava que seu marido estivesse realmente morto e, por isso, passou a utilizar um recurso para ganhar mais tempo, passou a tecer um tapete, mas, todas as noites, desfazia os avanços que conseguia durante o dia, pelo menos até seu estratagema ser descoberto.
Odisseu, depois de perder muitos homens e errar em diversas ilhas, acabou se acertando com o deus do mar e, depois disso, conseguiu regressar para sua pátria, contudo, ao chegar, encontrou um reino completamente tomado por oportunistas.
Disfarçado de mendigo, Odisseu se revela apenas ao filho e acaba descobrindo todos as traições e traidores que queriam tomar seu reino. Em um determinado momento, em meio de um banquete oferecido pela rainha, Odisseu revela sua verdadeira identidade e acaba com todos os invasores de seu lar.
Informações finais
Claro que ambas histórias não se resumem apenas ao escrito acima. Em cada uma delas, é possível se deparar com vários heróis e muitos detalhes. Aproveitamos para convida-los a conhecer e viajar por um mundo antigo, onde deuses, monstros e semideuses, caminhavam livremente pelo mundo.