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Sándor Márai, O Grande autor da Hungria

O universo literário é repleto de autores imortais e celebres, para não citar uma lista muito extensa, temos: Miguel de Cervantes, Charles Dickens, Edgar Alan Poe, Dostoiévski e, como disse, por aí vai, a lista é bem grande.

Mas, entre esses autores celebres outro nome vem surgindo. Um nome que até então, era desconhecido de uma grande parte do universo literário: Sándor Márai, que vem se destacando nas obras que estão sendo impressas em nosso país.

A escrita de Márai tem chamado atenção devido sua sobriedade, sem perder o lado sombrio da força e sua obliquidade que além de escritor, também foi jornalista. Se você nunca sequer ouviu falar a respeito desse nome, convido a continuar lendo esse texto.

 

Quem foi Sándor Márai

Sándor Márai foi um escritor húngaro que nasceu em 1900, na pequena cidade da Hungria, atualmente mais conhecida como Eslovâquia e que deixou para a posterioridade mais de 50 livros de poesias, prosa e teatro. Infelizmente, esse autor, até então desconhecido, logo após o falecimento de sua esposa, cometeu suicídio no ano de 1989.

Sándor Márai é considerado um dos maiores autores húngaros. Seu primeiro trabalho foi lançado na Hungria aos 24 anos e é considerado pelos seus conterrâneos um grande poeta, cronista e romancista.

Sándor também era visto como um verdadeiro apaixonado pelos valores civis e morais, algo que deixava claro em suas obras. No ano de 1919, Sándor decide-se mudar para Berlim, logo depois para Frankfurt e é durante essa época que começa a trabalhar como jornalista.

Em 1945, Sándor recebe o convite para se tornar membro da Academia Húngara de Ciências. No ano de 1945, o autor se impõe um autoexílio devido as divergências de ideias com o regime comunista do país e vai para os Estados Unidos.

Sándor Márai, devido aos seus princípios de liberdade, acabou tendo sua carreira abafada pelo regime comunista. Um dos períodos mais produtivos do autor foi de 1928 a 1948. Apesar de morar nos Estados Unidos e ter que adotar a língua nativa do país, Sándor sempre escreveu em sua língua nativa.

 

O desaparecimento de seus trabalhos

Por causa das divergências de ideais com o comunismo, Sándor, que era um dos maiores autores de seu país, com destaque no continente Europeu, acabou caindo em esquecimento, quer dizer, exceto por seus conterrâneos que, como ele, vieram para o ocidente.

Sándor Márai acreditava em um pensamento: que o homem precisava ter liberdade de pensamento para conquistar a felicidade e o respeito. Algo que, durante a ascensão do comunismo era extremamente subversivo. 

Por causa de suas ideias, muitos críticos, sequer aceitaram a posição do autor e passaram a desprezar suas obras que, comumente, trazia uma burguesia decadente. Por essas razões, Sándor passa a ser considerado um escritor de classe média.

Devido a esses problemas, Sándor viveu mudando-se, em 1952 morou na Suiça e Inglaterra, onde trabalhou em uma rádio Livre até 1967. Em 1968 passa um tempo na Itália, em Palermo, depois se instala de vez na sidade de San Diego, onde, depois do falecimento de sua esposa, se suicida com um tiro na cabeça em 1989.

 

Conheça abaixo as obras do autor:

 

  • As brasas (resenha já publicada aqui)
  • O legado de Eszter
  • Veredicto em canudos
  • Divórcio em Buda
  • Rebeldes
  • Confissões de um burguês
  • De verdade
  • As velas ardem até o fim
  • A mulher certa
  • A Ilha (resenha já publicada aqui)

O Beco em Vídeo também já falou sobre o autor. Para assistir, clique aqui.

 

 

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Colaborador Beco das Palavras
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