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Impressionismo: Entenda de Uma Vez por Todas

O impressionismo foi uma das estéticas mais importantes e não tão fáceis de compreender. Entenda do que se trata e quem foram seus principais agentes.

Esse movimento artístico foi idealizado em Paris, no século XIX e, nas artes plásticas, suas características eram prezar por pinceladas curtas e finas, destacar a representação da luz e explorar o movimento na tela, sobretudo com o uso de vários ângulos. 

O nome “Impressionismo” veio precisamente do título de um trabalho de Claude Monet, o principal artista envolvido, que se chama “Impressão, nascer do sol”. Produzido em 1872, representava o porto Le Havre, com atenção especial às luzes e efeitos do nascer do sol na natureza. O objetivo passou, com esse movimento, a ser: trabalhar “no que se vê” e não “no que se sente”, deixando inclusive o traço mais espontâneo que definido.

O contexto histórico da criação do Impressionismo era a Academia presa a artes religiosas e históricas, além de retratos. Paisagens e cenários do dia a dia eram pouco abordados. Mas tudo mudou quando Monet, Renoir, Sisley e Bazille se reuniram e compartilharam suas pinturas do cotidiano, em vez de trabalhos sobre mitologias e fatos históricos.

Além das artes plásticas, o impressionismo também apareceu na literatura e na música. Na literatura, o impressionismo foi colocado como subcategoria do Simbolismo. Os representantes, portanto, foram Rimbaud, Verlaine, Baudelaire e Mallarmé que focavam na percepção dos personagens dos seus escritos, em vez do ponto de vista narrativo.

Já na música, o movimento permeou mais a música clássica ocidental e procurava se concentrar na atmosfera e no humor que as canções geravam. Compositores famosos que elaboraram músicas impressionistas foram o Claude Debussy e o Maurice Ravel que abusaram de combinações de acordes inovadores na época, tonalidade ambígua, títulos sugestivos, entre outros. 

Grandes nomes do impressionismo nas artes plásticas

Alguns artistas deixaram marcas impressionistas na história da arte, especialmente francesa. Até as mulheres, mesmo naquela época, conseguiram participar também no pioneirismo impressionista.

Frédéric Bazille: amigo de Renoir e Monet, ajudou a fundar o impressionismo. Compartilhava oficinas com eles e fez da sua casa um “quartel-general” dos impressionistas. Sua obra mais famosa é “Reunião de família” que retrata sua própria família. O renomado artista faleceu por ferimentos na batalha da Guerra Franco-Prussiana.

Gustave Caillebotte: outro pintor francês de destaque na escola artística. Ele também, como Monet, enveredou pelo realismo. “Os Raspadores de Assoalho” foi sua primeira grande obra e os críticos a consideraram vulgar porque apenas consideravam agricultores e camponeses rústicos como membros da classe trabalhadora.

Mary Cassatt: pintora americana que viveu boa parte da vida na França, sendo amiga de Edgar Degas, influenciador do impressionismo. Ela retratava fatos da vida pessoal das mulheres, inclusive nas relações das mães com os seus filhos. Ela foi considerada uma das “três grandes damas”, ao lado de Marie Bracquemond e Berthe Morisot, outras impressionistas.

 

Marie Bracquemond: artista francesa que pintava com telas grandes, cores intensas e ao ar livre, sob mentoria de Monet e Degas. Ela participou de várias exibições impressionistas, apesar de seu marido ter atacado sua arte várias vezes e ter sido ciumento em relação aos seus companheiros de trabalho. 

Berthe Morisot: pintora também francesa, foi casada com o irmão de Manet. Desde criança sua família havia a inserido nas artes e aos 19 anos começou a pintar ao livre com ajuda de Camille Corot, um pintor realista.

Que tal se apropriar mais da arte impressionista propriamente dita? Uma boa forma de conseguir isso é visualizando as obras e lendo as análises. Clicando aqui você acessa 10 análises de obras do Monet, aproveite!

 

 

Colaborador Beco das Palavras
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