László Krasznahorkai é um grande romancista e roteirista da Hungria, conhecido por sua escrita e obras exigentes.
Infância e educação
Krasznahorkai veio ao mundo na cidade Gyula, na Hungria, no dia 5 de janeiro de 1954. Ele é membro de uma família judia da classe da Hungria média pela parte de seu pai. O seu pais era um, e a sua mãe um administradora da previdência social do país.
Depois de ter concluído o ensino médio na década de 70, onde ele se especializou na língua latim, cursou direito entre 1973 até 1976 na Universidade József Attila e entre 1976 e 1978 estudou na Universidade Eötvös Loránd. Após concluir os estudos de direito, ele também se formou no curso e de literatura húngara na ELTE.
Desde que o mesmo terminou todos os seus estudos universitários, passou a se sustentar como um autor independente. Quando, no ano de 1985, a sua primeira grande publicação, Satantango, obteve bastante sucesso, ele foi logo colocado em uma vanguarda da vida literária da Hungria.
A obra, que se trata de um romance distópico vivido em sua terra de nascimente, a Hungria, é conhecido com a sua obra de maior fama. Ele ganhou o prêmio como melhor livro traduzido do inglês no ano de 2013.
Ele saiu para fora do seu país, que na época era um país comunista, somente pela em 1987, onde ele passou um ano na Berlim Ocidental como um beneficiário de bolsa do DAAD.
Desde que se iniciou o colapso do então bloco soviético, ele residiu em diversas localidades. Em 1990, acabou passando uma quantidade significativa do seu tempo em países do leste asiático. Ele baseou-se nas suas experiências na Mongólia e na China ao escrever Az urgai fogoly (O prisioneiro de Urga) e a Rombolás és bánat az Ég alatt (Destruição e tristeza sob os céus). Ele voltou muitas vezes para a China.
No ano de 1993, o seu romance Az ellenállás melankóliája (A Melancolia da Resistência) ganhou o prêmio alemão Bestenliste pelo melhor trabalho literário do ano.
No ano de 1996, o autor foi convidado do Wissenschaftskolleg na cidade de Berlim. Ao completar o sey romance Háború és háború (Guerra é Guerra), o mesmo viajou bastante por todo o continente europeu.
O poeta estadunidense Allen Ginsberg foi de grande auxílio na conclusão do trabalho; Krasznahorkai morou por algum tempo dentro do apartamento do poeta na cidade de Nova York e passou a descrever os conselhos ideais do poeta como valiosos, que vinham de um amigo e conseguia dar vida ao trabalho dele.
Nos anos de 1996, 2000 e 2005, passou seis meses na cidade de Kyoto, Japão. O seu contato com toda a estética e as teorias literárias do Extremo Oriente acabou resultando em algumas mudanças bastante significativas no seu estilo de escrever e temas destacados.
Ele retornou frequentemente para a Alemanha e para a Hungria, mas também ele passou períodos variados em vários outros países, incluindo os Estados Unidos, a Espanha, passou um tempo na Grécia e no Japão, inspirando o seu romance Seiobo There Below, que ganhou o Prêmio de Melhor Livro Traduzido em 2014.
A partir do ano de 1985, o aclamado diretor e amigo Be´la Tarr produziu alguns filmes quase que exclusivamente baseados em obras de Krasznahorkai, incluindo Sátántangó e Werckmeister harmóniák (Harmonias de Wermeister).[7] Krasznahorkai disse que o filme de 2011 “O Cavalo de Turim” seria a sua última parceria e colaboração.
Krasznahorkai ganhou alguns elogios internacionais de críticos durante toda a sua carreira. Ele sempre foi aclamado pela crítica pelo seu jeito único de escrever.
Vida pessoal
Depois de morar em Berlim, na Alemanha por diversos anos, onde ele foi por cerca de seis meses um Professor Convidado S. Fischer na Universidade de Berlim, Krasznahorkai hoje em dia vive “como um recluso nas colinas de Szentlászló ” na Hungria.
Depois de ter se divorciado da sua primeira mulher, Anikó Pelyhe, com quem ele se casou na década de 90, ele decidiu se casar com a sua segunda esposa, Dóra Kopcsányi, sinologista e também designer gráfica, em 1997. Esse seu último casamento lhe gerou três filhos: Kata, Ágnes e Emma.
A vida pessoal de Krasznahorkai não é tão exposta, mas a sua vida como escritor precisa sempre ser contemplada.