Um tempo atrás eu postei uma resenha sobre um livro de poemas do Manoel de Barros.
Hoje vou falar um pouco do livro de prosa do escritor, intitulado Memórias inventadas – A segunda infância (Editora Planeta do Brasil, 2006). Ganhei o livro de presente e, taí uma ótima dica de escolha.
Sugestivo o nome, certo?
A obra é uma coletânea de textos remetentes à sua infância. Martha Barros, filha do autor, compôs as ilustrações que harmonizam o livro. Imagens simples, mas vê-se que são significativas.
Aliás, o livro todo é harmonioso. Vem dentro de uma caixa feita de papelão, com folhas soltas enroladas em uma fita de cetim lilás. Fiquei encantada só com o embrulho, o qual se relaciona facilmente com o Manoel e seu estilo simples de escrever.
Os contos nos levam para a infância do escritor, poeta e, como ele próprio diz, fraseador. Ele vive para brincar com as palavras e torcê-las. O trabalho é belíssimo e o resultado humilde, impressiona.
Separei algumas frases que podem encantá-los:
Tudo o que não invento é falso.
Daí também que a vó me ensinou a não desprezar as coisas desprezíveis. E nem os seres desprezíveis.
Aprendi a gostar do equilíbrio sonoro das frases.
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Esqueceu de dizer que foi presente!! Haha…
E tá mandando ver no SEO 🙂
Parabéns!!
Beijoo!!
Há já escutei bastante essas frase, mas o livro é bem simples, adoro quem consegue brincar com as palavras e prendendo a atenção do leitor até o final.
Parbéns, ótimo blog…
Acho que ter um blog significa ter um espaço para dividir com pessoas de todo lugar do mundo, coisas que gostamos, pelas quais nos apaixonamos, aquilo que move nossa alma e nosso coração. Você faz isso muito bem. Parabéns. Adorei o texto e o blog por isso vou te seguir. Prometo voltar aqui.
Quando possível visite o meu blog e diga-me o que achou.
http://sabordaletra.blogspot.com/
Legal, hein!!
O livro parece realmente muito bom, gostei também da caixa de papelão e da fita lilás com certeza bem diferente e para guardar pela eternidade.
Há tempos não vejo algo tão singelo assim. Fico imaginando a beleza das palavras do Manoel envolvidas no simples mas aconchegante embrulho.
Livros assim só mostram que a simplicidade fala mais alto do que poderia se imaginar. Ainda bem! Parabéns pela resenha.