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Audrey Hepburn – uma vida de ascendência

A sétima arte sempre nos apresenta profissionais que incorporam sonhos que gostaríamos de ter. Alguns artistas são tão bons naquilo que fazem que se tornam parte essencial para todo o drama vivido nas telas.

É o caso de Audrey Hepburn (1929-1993), uma atriz belga que teve sua vida marcada por altos e baixos, mas que superou os baixos e imortalizou seu autógrafo no mundo do cinema. Às vezes, ao olharmos um artista não sabemos como chegou até seu estrelado.

E neste artigo, você conhecerá um pouco mais a respeito de uma das maiores atrizes do cinema, que até hoje ainda é referência para os novos atores, que é lembrada com carinho devido às suas contribuições para o desenvolvimento do cinema.

Audrey Hepburn, infância e dificuldades durante a guerra

Durante uma parte de sua infância, Audrey teve uma ótima vida ao lado de seus pais. Aprendeu cinco idiomas, entre eles, o inglês, justamente por causa da necessidade de seu pai ficar viajando para outros países.

O pai de Audrey apoiava o movimento fascista e por isso, em determinada parte de sua vida, decidiu deixar sua família para viver seus ideais. Para Audrey, um dos momentos mais marcantes de sua vida foi essa separação, mesmo assim, ao reencontrar o pai depois de alguns anos, o ajudou financeiramente até o dia de sua morte.

Com a Segunda Guerra Mundial se tornando uma ameaça para o mundo, a mãe de Audrey decidiu voltar com a filha para a Holanda, com esperança que o exército alemão não atacasse o país devido sua neutralidade.

Ao chegar em Amhem, Audrey passou a ter aulas de balé e se destacou devido ao seu profissionalismo. Após encerrar os términos de seus estudos, sua professora, decidiu continuar com ela por ser uma aluna estrela (detalhe, Audrey não sonhava em atuar ainda).

Durante esse período, Audrey preferiu adotar um nome menos inglês, Edda van Heemstra foi o escolhido e durante esse período, viver em uma Holanda invadida foi simplesmente terrível para a família. Audrey e sua mãe chegaram a ver parentes sendo executados ou sendo forçados a trabalhar nas empresas alemãs.

Logo após esse período, em 1944, houve fome e escassez na Holanda e a família de Audrey perdera completamente a maioria de seus bens móveis. Tiveram que sobreviver a base do que poderiam fazer para viver e foi durante esse período difícil do país que Audrey acabou desenvolvendo uma anemia aguda.

Nessa época Audrey só contava com seus 16 anos e sua vida já era marcada por grandes eventos. Entre eles, de um garotinho durante a ocupação nazista, ele estava em um trem, com roupas maiores que ele e Audrey o observando sendo levado para um campo de concentração.

Em 1945, os Estados Unidos surgiram para contra-atacar os alemães que acabaram deixando a Holanda. Audrey e sua mãe decidiram mudar-se para Amsterdã, cidade que havia sido menos destruída pelos alemães, contudo, muitos outros holandeses tiveram a mesma ideia.

Em Amsterdã, Audrey foi viver com sua professora de balé e sua mãe precisou trabalhar para arrumar um lugar para as duas viveram, algo que só conseguiu ao regressar para Londres, no bairro de Notting Hill, devido a uma bolsa de balé que Audrey ganhou e a família passou a viver com uma parte dos ganhos de Audrey como modelo.

Trajetória que a levou para os Estados Unidos

Foi durante essa época que Audrey começou a migrar para a atuação. Mesmo sendo uma ótima bailarina, devido à desnutrição, Audrey não tinha os predicados necessários para uma bailarina principal e começou a focar sua vida em atuar.

Teve aulas de atuação com profissionais importantes da época e participou de um coro onde começou a desenvolver a sua voz. Com o tempo, seu talento nato começou a ser notado e passou a aparecer em alguns pequenos papéis na televisão. Pelo menos até o filme The Secret People que estrelou por ser uma bailarina. E neste caminho, Audrey nem imaginava onde a levaria.

Em sua trajetória, Audrey realizou filmes extremamente importantes para a indústria do cinema, entre eles: A Princesa e Plebeu, A Bonequinha de Luxo, entre outros. Além de contar com sua estrela na calçada da fama, Audrey foi a terceira mulher com mais de quatro indicações pelo seu trabalho.

Audrey também estrelou uma produção na Broadway, Gigi é outro de seus papéis importantes de sua carreira, filmes clássicos que são relançados até hoje em dia pelas produtoras que detém os direitos de relançamento.

Audrey, devido às necessidades de sua infância, na década de 80 tornou-se a embaixadora da UNICEF dos Estados Unidos e participou de missões importantes para o projeto. Na década seguinte, no dia 20 de janeiro de 1993, Audrey falece na cidade de Tolochenaz, Suíça. E, mesmo depois de ter fechado as cortinas de sua vida, recebe um prêmio Grammy por trabalhos desenvolvidos e ainda, em 2009, por ser a atriz mais bonita da história de Hollywood.

Abaixo, uma lista com os principais filmes:

A Princesa e o Plebeu, 1953
Sabrina, 1954
Guerra e Paz, 1956
Cinderela em Paris, 1957
Amor na Tarde, 1957
Uma Cruz a Beira do Abismo, 1957
Bonequinha de Luxo, 1961
Charada, 1963
Minha Querida Dama, 1964
Um Clarão Nas Trevas, 1967
Um Caminho Para Dois, 1967
Além da Eternidade, 1989

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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