Guardem esse nome para sempre: Ana Tijoux! Que mulher maravilhosa! Eu sei, já começo a publicação super tendenciosa, mas que graça teria apresentar alguém ou uma música que eu realmente não goste?
Conheci Ana Tijoux por acaso, em 2012. Foi muito por acaso mesmo, estive em um show dela em uma viagem que fiz ao Chile. Até então eu não a conhecia, não sabia nada sobre ela. Desde então, eu acompanho tudo o que ela faz.
Ana Tijoux é uma rapper chilena. Começou sua carreira em um grupo nos anos 90 e desde 2006 está em carreira solo.
Uma de suas músicas mais famosas é 1977, que chegou a aparecer na série Breaking Bad e foi considerada, inclusive, uma das 10 melhores músicas que apareceram na série. Ouçam a seguir:
A cantora nasceu e passou parte de sua vida na França, onde sua família se exilou durante a ditadura de Augusto Pinochet. Após a retomada da democracia no Chile, ela voltou para seu país de origem com sua família, onde se instalou de maneira definitiva. Não é à toa que Ana Tijoux tem letras bem militantes, ela cresceu em uma família bastante politizada, tendo que lidar com diversas situações bem complicadas.
As músicas de Ana Tijoux falam sobre as mulheres e aborda questões da pauta feminista, como por exemplo essa Antipatriarca.
Suas letras também falam muito sobre a questão da América Latina e dos países que foram colonizados, em geral. A cantora é bastante militante nesse sentido, em que não podemos nos calar diante das injustiças históricas que persistem até hoje. Vejam mais músicas:
Eu poderia compartilhar tantas músicas da Ana Tijoux que adoro! Mas vou deixar para vocês procurarem mais, se gostaram do que ouviram aqui.
Como “vídeos extras”, vou compartilhar dois vídeos com entrevistas dela sobre sua carreira, sua música e temas sociais. Os vídeos estão em espanhol e, infelizmente, sem legenda.
Se vocês já conheciam Ana Tijoux, se gostaram ou qualquer outra coisa que queiram expressar, deixem seus comentários! Se tem dicas de música boa para nós escutarmos, compartilhe aí também!