Para Sempre, lançado no final de 2009 pela Editora Intrínseca, é o primeiro livro da série Os Imortais, escrito pela americana Alyson Noel.
Após ter lido o livro, entrei no site da autora para buscar informações sobre ela e, encontrei curiosidades sobre sua vida, as quais percebi que têm muita ligação com a história de Ever, a personagem da obra. Algumas engraçadas, como as diversas cores de cabelo que ela já pintou em sua vida (castanho, laranja, vermelho, loiro, preto e roxo) e outras mais interessantes, como seu desejo em conhecer a época da Renascença.
Nesse primeiro volume da série, conhecemos Ever antes de se tornar uma médium, a qual pode ver e falar com os mortos, ver as auras das pessoas (Segundo os ocultistas, emanação fluídica que rodeia o corpo humano como uma luz ou fosforescência. Via Michaelis.); e antes de se tornar imortal.
Dessa forma, a personagem recebe essas capacidades mediúnicas após um acidente de carro, quando morrem seus pais, sua irmã Riley e o cachorro da família. Sentindo-se culpada pela morte de seus familiares, Ever sente-se constantemente isolada e estranha, como não-pertencente neste mundo e na escola que frequenta.
Até finalmente ela conhece Damen. Moreno bronzeado (e não um vampiro pálido que brilha no sol), corpo bem modelado, simpático com todas as pessoas e extremamente habilidoso em diversas atividades. Obviamente o garoto chama a atenção de todos da escola em que nossa personagem estuda. No entanto, entre tantas outras garotas bonitas, Damen interessou-se por Ever, a esquisita da escola, aquela que esconde sua beleza embaixo de um moletom, conectando disfarçadamente um iPod ao capuz e, isolando-se de ter que socializar.
Os Personagens
Mesmo sendo aparentemente diferentes, a personagem, desde o início, não consegue utilizar suas capacidades de médium com Damen, que acaba tornando-se seu namorado. Ela sente-se bem e protegida por não ter que ler pensamentos ou conhecer a história de alguém apenas quando este a toca. Com Damen, ela é normal e é este o seu desejo.
Por isso, quando encontra seu grande amor, quer dizer, o reencontra, aquela garota estranha decide trocar a chance de rever sua família, para tornar-se imortal e viver com aquele que a ama.
Mas isso não quer dizer que não surgirão os problemas.
A história de Para Sempre não é sobre vampiros, fadas ou duendes falantes. É sobre pessoas imortais. Ao iniciar minha leitura, estava me preparando para o clichê: seres fantásticos que, além de lutarem contra as forças malignas, ainda são irresistivelmente atraentes e… Praticamente perfeitos (Pra quem não sabe, essa frase é da Mary Poppins. Pra quem não conhece Mary Poppins, dê uma pesquisadinha, por favor.).
Tudo bem, o livro é quase um desses clichês atuais, os quais não fazem parte da minha lista de leitura. Mas eu li e me senti vivendo na minha adolescência, quando eu sonhava em conhecer um amor verdadeiro, avassalador e imortal. Além disso, Para Sempre é gostoso de se ler e muito atraente. Diversas dúvidas que surgem no livro só são respondidas no final ou adiante, deixando o leitor ansioso por respostas. Logo mais, uma resenha do segundo volume da série, Lua Azul.
Por isso, séries como as de Alyson Noël podem ser uma boa fonte de informações para os leitores jovens, aqueles que estão criando prazer pela leitura. Inicia-se assim, para que depois, esses leitores apreciem os clássicos, aqueles que são imortais, como os livros das irmãs Brontë, citados em Para Sempre.
E finalmente, para os interessados, aqui vai um trailer do livro:
Quero agradecer pelo seu comentário no meu blog, fiquei lisonjeado e encantado com muitos comentários interessantes como o seu! A cada comentário era uma nova camada de sentimentos bons que se avançava sobre mim.
Você já pode conferir um novo post no Autômato Algum e, mais uma vez, compartilhar comigo e com todos os leitores sua opinião ao assunto do mês: diálogo e simplicidade.
Não custa nada aprendermos que socializar nossas palavras, independente da pessoa, faz parte de um vício extremamente conturbado e escasso na sociedade. (…) Continua…
Espero você mais uma vez, tudo bem? http://automatoalgum.blogspot.com
Até Mais!
Thiago, obrigada pelo recado!
Cada vez mais você me surpreende com seus comentários, é como se estivesse vivendo aquele momento, da história, meus parabéns, continue assim, sempre empenhada em tudo, um abraço.
Realmente… é um livro magnífico.
De uma linguagem simples, fácil de se entender, mas nem por isso se torna pobre em detalhes.
Acho a incrível a viagem psicológica que o autor no leva. O leitor consegue penetrar no subconsciente da Ever e do Damen.
Òtimo livro, indico.
Abraço
Haha! Gostei da alfinetada, quando você fala: ” e não um vampiro pálido que brilha no sol”.
Sempre quis ler esse livro. Tentei pegar emprestado com uma amiga, mas ela nada… Mas ainda sim, não é o tipo de livro que eu gosto ( não leve isto como uma alfinetada ao seu blogger, ou ao seu gosto de livros, por favor). Prefiro os ‘thrillers’s, romances policiais etc… e tal.
Bom… palavras a parte… Seu blogger é ótimo, já coloquei nos meus favoritos. Ótima resenha. Continue assim.
clichês atuais, coloridos, belos super na moda… ultimamente ate critica-los é clichê…