Home>Notícias Corporativas>Casas para idosos demandam algumas adaptações

Casas para idosos demandam algumas adaptações

Um em cada três indivíduos com idade superior a 65 anos sofre pelo menos uma queda, segundo dados de pesquisas realizadas pelo Into (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia), do Ministério da Saúde. Ainda segundo a organização, um em cada vinte idosos que sofreram alguma queda são diagnosticados com fraturas ou precisam de internação.

Para Gisele Sapiro Levi, diretora da Theva – empresa que desenvolve colchões, produtos para cama, almofadas e linha acessibilidade -, os dados reforçam a importância de cuidar da segurança e qualidade de vida das pessoas mais velhas.

Ela destaca que, diante da necessidade de maior cuidado com a saúde dos idosos, é interessante fazer adaptações nas residências em que pessoas com mais idade vivem, além da possibilidade de instalar utensílios para facilitar a acessibilidade destes cidadãos.

“Existem no mercado acessórios que facilitam a locomoção dos idosos. Grades de proteção para cama, suporte com degraus que facilitem o acesso a camas mais altas e apoios para que os idosos utilizem para sentar e se levantar são exemplos de itens que podem proporcionar mais segurança para esse público”, afirma.

A diretora ressalta que a terceira idade traz diversas mudanças para o corpo e para o cérebro. “O equilíbrio já não é mais o mesmo, os reflexos diminuem, os ossos enfraquecem, a visão e a audição ficam bastante prejudicadas”, diz.

Todas essas alterações levantam algumas dúvidas sobre como deixar a casa segura para idosos, acrescenta. “Afinal, nessa fase, os riscos de quedas e fraturas aumentam e, como qualquer acidente, podem gerar uma situação ainda mais delicada”. Apesar disso, segundo Sapiro, é possível tomar algumas medidas para prevenir esses problemas e possibilitar que o idoso exerça suas atividades diárias com total segurança:

1 – Liberar espaço para a circulação

“Conforme a idade chega, a atenção e a consciência corporal ficam distorcidas”, observa. Portanto, as mesas de centro e estantes devem estar sempre no campo de visão do idoso e, de preferência, nos cantos dos cômodos da casa, para evitar que ele se esbarre ou tropece nelas. Itens decorativos também devem ser evitados nos locais de maior circulação.

 2 – Retirar os tapetes

“Na terceira idade, o andar fica mais lento e arrastado, deixando as pessoas mais suscetíveis a tropeços”, afirma Sapiro. Para ela, é importante retirar todos os tapetes do caminho para manter a casa segura para idosos, já que esses objetos criam desníveis no solo e podem se enroscar nos pés. “Já os modelos menores e mais finos, geralmente usados na cozinha e no banheiro, também devem ser evitados, tendo em vista que provocam escorregões”, recomenda.

3 – Fazer mudanças nos banheiros

Sapiro destaca que o banheiro é conhecido como o principal palco de acidentes e quedas. “A espuma e o vapor do banho, bem como o tapete e o trilho do box, se transformam em verdadeiros vilões quando o assunto é segurança para idosos, principalmente se forem consideradas suas dificuldades de equilíbrio”.

Além disso, retoma, vale instalar barras de segurança no chuveiro e no vaso sanitário, colocar antiderrapantes e substituir o box por uma cortina, para eliminar o degrau do trilho. “Também vale optar por móveis e louças que contrastem com as cores do azulejo e do piso, para que o espaço possa ser facilmente visualizado”.

4 – Garantir a segurança e a durabilidade do colchão e da cama

Para a diretora da Theva, é importante que a cama e o colchão não sejam muito altos, nem muito baixos. Esses itens precisam estar adaptados para a altura do idoso, fazendo com que os movimentos de deitar e levantar sejam mais fáceis para ele.

“Não é preciso comprar uma cama nova para fazer essa adequação: muitas vezes, basta diminuir o tamanho dos pés ou colocar um apoio para aumentá-los. Grades de proteção também podem ser uma ótima alternativa para prevenir quedas”, afirma.

Além disso, Sapiro ensina que a densidade do colchão deve ser adequada para o tamanho e o peso do usuário. Caso contrário, o idoso poderá ter problemas durante o sono, acordar com dores no corpo ou desenvolver alterações na coluna.

“As capas protetoras impermeáveis, por sua vez, fazem com que a cobertura em tecido do colchão tenha maior durabilidade, impedindo o contato com o suor e a urina e protegendo o usuário dos ácaros que possam estar presentes no interior do produto”, diz ela.

5 – Adaptar os móveis

Segundo Sapiro, os móveis com quinas em ângulo reto não são adequados para uma casa segura para idosos. Para evitar lesões, vale optar por modelos de cantos arredondados ou colocar proteções nas pontas dos que podem oferecer maiores riscos.

“As poltronas e as cadeiras também devem seguir um padrão para prevenir quedas. Portanto, o ideal é que tenham braços e pernas firmes, principalmente se forem utilizadas com frequência, aumentando o conforto e facilitando a sua utilização”, aconselha. “Deixar a casa segura para idosos é essencial para a manutenção da saúde e a integridade física dessas pessoas”, conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://www.theva.com.br/