São Paulo, SP 3/5/2021 – Já vemos, por exemplo, catálogos interativos e dinâmicos, que direcionam o cliente para a finalização da compra ou atendimento da loja
Com ferramenta, varejo físico pode engajar clientes com acesso aos produtos em meio ao “abre e fecha” do comércio
O comportamento dos consumidores já caminhava rumo ao digital, mas o avanço da Covid-19 acelerou essa transformação. No setor de moda, segundo aponta o estudo realizado no ano passado pela Conversation, uma consultoria de performance & SEO, o e-commerce de moda no Brasil cresceu 95,27% durante a pandemia em 2020. A pesquisa analisou as 50 principais lojas on-line do Brasil e as projeções para 2021 são otimistas.
No início da pandemia, em meio ao abre e fecha do comércio, as lojas físicas precisaram aprender a vender fora do espaço comercial e, quem não tinha operação estruturada no digital, encontrou nas redes sociais uma solução, principalmente pelo WhatsApp. Aliado a isso, os catálogos apoiaram o ponto de contato. “Vimos lojistas enviando arquivos dos principais produtos em PDF para que o cliente pudesse escolher o que queria. Foi uma espécie de salvação para quem que não tinha um e-commerce ou não estava posicionado em marketplace”, explica Caio Camargo, diretor comercial da Linx, empresa líder em tecnologia para o varejo.
Com o passar do tempo e incerteza sobre a abertura do comércio físico, além da demanda dos clientes por não ficarem muito tempo na loja, o catálogo se digitalizou, ganhou mais espaço e se desenvolveu como uma das principais ferramentas de vendas. Se antes o PDF extenso era uma solução de emergência, o catálogo digital evoluiu para tornar a jornada do cliente o mais conveniente possível. “Já vemos, por exemplo, catálogos interativos e dinâmicos, que direcionam o cliente para a finalização da compra ou atendimento da loja”, explica Camargo.
Entre as evoluções da ferramenta, a disponibilização dos links direcionando para o catálogo digital é uma forma rápida de expor os produtos para um leque maior de consumidores, permitindo até mesmo um nível de autoatendimento. Para Camargo, é um ganho para o consumidor e para o vendedor. “A partir do uso de catálogos digitais, os clientes podem explorar as opções e os vendedores podem sugerir produtos sem ‘cansar’ o cliente mostrando a loja inteira. Com as lojas abertas, isso diminui até mesmo o vai e vem de peças e faz com que o consumidor seja mais direto nas escolhas, otimizando seu próprio tempo e do vendedor. No caso do WhatsApp, os links ainda agregam em um ponto importante, que é rastrear a venda para que o vendedor seja comissionado por ela”, explica.
Outra vantagem para os que apostaram na solução é realizar campanhas promocionais direcionadas e personalizadas, por exemplo. Camargo argumenta que “quanto mais o cliente entender que está recebendo uma mensagem direcionada exclusivamente a ele, maiores serão as chances de receber uma resposta positiva”. Como os catálogos podem ser facilmente alterados de acordo com as estratégias de negócio, o varejista pode utilizá-lo para promover itens com excesso de estoque ou produtos de coleções passadas para um perfil de consumidores. “Isso pode acelerar as vendas e ainda abrir espaço no estoque para as novas coleções”, complementa.
Assim como no ano passado, redes sociais como WhatsApp, Instagram e Facebook foram essenciais para a continuidade das vendas do varejo e, junto dos catálogos digitais, devem se firmar como canal de engajamento do cliente após a pandemia. “A jornada do cliente está cada vez mais on-line e os catálogos auxiliam e agilizam vários aspectos de uma operação, podendo gerar venda, convidar o cliente para a loja física, facilitar a rotina dos colaboradores, mas também reduzir o tempo de espera para atendimento, o que pode aumentar a satisfação do cliente”, finaliza o especialista.
Website: http://www.linx.com.br