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Conheça a História do Museu de Arte da Bahia

Fundado no ano de 1918, O Museu de Arte da Bahia é o museu mais antigo do estado da Bahia, além de ser um dos 10 maiores museus do Brasil. 

 

História

Museu de Arte da Bahia (abreviado como MAB) é um museu público nacional localizado na cidade de Salvador.Essa instituição foi instituída seguindo o modelo do Museu da Enciclopédia e foi fundada em nome de Museu Nacional, se tornando um local de preservação de patrimônio histórico, etnográfico e científico do Estado da Bahia, e gradativamente se especializando nas décadas que viriam. Também é um museu voltado essencialmente para as artes visuais e de decoração.

O acervo contém aproximadamente 5 mil obras de significativo valor histórico e artístico, sendo este acervo composto por diversos acervos organizados no estado da Bahia desde meados do séc. XIX, como acervos de Abbott e do historiador Góis Calmon

O acervo inclui pinturas da Escola da Bahia e pinturas de alguns artistas estrangeiros, com história que remonta ao século 16, obras ficcionais do período da colônia e diversas artes decorativas, incluindo obras do Brasil, Europa e Oriente. Ele também possui uma rica coleção de documentos, incluindo fotos, mapas, cartas, etc.

Desde o ano de 1982, esse Museu na Bahia está instalado no prédio de estilo neocolonial Palácio da Vitória, que funcionou como a sede da Secretaria da Educação e da Saúde. 

O espaço conta com uma biblioteca especial com aproximadamente 12 mil livros e um auditório. O MAB organiza exposições fixas e também temporárias, além de organizar diversos eventos voltados para a cultura, como alguns cursos, encontros de conferências, apresentações de músicas e algumas exibições de filmes.

 

O museu e seus primeiros anos de vida

O Museu de Arte do Estado da Bahia foi formalmente estabelecido no dia 23 de julho de 1918 como Museu do Estado da Bahia. De acordo com a Lei nº 255, instituída durante o mandato do governador Antônio Muniz Sodré de Aragão, é a primeira instituição museológica desse estado e uma das 10 maiores instituições museológicas do Brasil. Uma das instituições. 

Nos primeiros anos de sua implantação, o Museu Nacional funcionará como anexo de Arquivo Público do estado da Bahia (fundado em 1890). Naquela época, não existia o panorama atual do Museu das Artes Visuais, mas um museu enciclopédico com naturalismo histórico, que reunia um acervo variado de impressos, móveis, numismática, acervos etnográficos e obras voltadas para as ciências naturais. 

O historiador Francisco Borges de Barros, um dos destacados fundadores dessa instituição, foi nomeado o primeiro curador e dirigiu o museu até 1930. Nesse período, também atuou como curador de arquivos públicos.

Durante o mandato do Governo José Joaquim Seabra, as funções e a estrutura organizacional do Arquivo Público e do Museu Nacional eram regidas pelo Decreto n.º 220, de 26 de junho de 1920. Ambas as agências são agora administradas pela Secretaria do Ministério do Interior, com orientação judicial e pública. 

Os acervos do Museu Nacional estão divididos em três partes principais (etnologia, a numismática e a história), que vão sendo ampliadas gradativamente por meio das aquisições e das doações. No ano de 1925, graças a decisão do governador Góis Calmon, as coleções do Jonathas Abbott (que se encontra na Academia de Artes e Ofícios desde então) foram levadas para o Museu Nacional, constituindo assim o Museu Nacional. 

O novo núcleo da coleção: pinhas, do mais típico escritor baiano. O museu ainda passa a se chamar Museu da Bahia sob a liderança do governo Góis Calmon. A coleção foi reorganizada em arquivos, museus e grupos de gabinetes de moedas.

 

Decreto e altera Museu

Em 1930, durante o governo do intervencionista Bastos do Amaral, um novo decreto alterou a estrutura da agência. O Arquivo Público foi transformado em órgão de fiscalização (em nome do Arquivo Público e da Inspetoria de Antiguidades), o acervo de arte ganhou status de órgão independente, foi dissolvido dos arquivos e passou a se chamar Pinacoteca, com uma história anexada ao Museu (coleção de etnologia, história, ciências naturais e numismática). 

No entanto, só no segundo ano é que a coleção das artes históricas dos pinheiros e seus anexos foi instalada na Sola Paffifira, na Praça 2 de Julho, próximo a Campo Grande, após sua abertura ao público. · Depois de Ferreira, foi construído um teatro, batizado como Teatro Castro Alves, e em 1931, também foi inaugurada uma biblioteca no museu.

 

Caracterização dos acervos

Os acervos museológicos desse museu reúnem cerca de 5 mil obras de diversos tipos, várias funções, inúmeros materiais, diversas técnicas, procedências e épocas, distribuídas em pinturas, nas esculturas religiosas, mas porcelanas, móveis, prataria, vidro e cristal e numismática. 

Esboços e gravuras e um pequeno número de objetos usados por mulheres, como as joias, os leques e roupas. Esse museu também possui um grande acervo de documentários, acervo de fotos, cartas (destacando-se a correspondência entre o poeta Arthur de Sals e o historiador João da Silva Campos), cartões postais, convites, Cardápio, gravuras e os mapas antigos, um total de 6 folhas com 200 objetos. 

A biblioteca foi fundada no ano de 1931, através do historiador Francisco Borges de Barros e possui cerca de 9 mil livros, uma banca de jornais com mais de 15 mil recortes de jornais e uma seção de periódicos possui mais de 250 títulos e diversos outros itens

 

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