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Amante Eterno

Antes de começar a resenha, preciso dar um aviso, em minhas resenhas procuro não focar em contar sobre a história, para isso coloco a disposição a sinopse logo acima, maiores detalhes que possivelmente poderia dar pode ser considerado spoiler para alguns leitores, portanto prefiro manter o foco sobre minha real opinião sobre a obra.

Essa é a resenha do 2º livro da série Irmandade da Adaga Negra, portanto se não leu o primeiro livro ainda, aconselho a se afastar. Porém tentarei ao máximo não soltar nenhum spoiler, o que não será difícil. Clique aqui para ler a resenha do primeiro volume da série.

Como disse na resenha anterior, sempre tive interesse em ler os livros da série, mas o meu maior receio era sobre a forma com que a série está estruturada, a cada livro temos um casal de protagonistas diferentes, um irmão da Sociedade e sua “fêmea”, juro que isso me causou um receio de que a série não seria boa e que iria me perder durante a leitura, graças a Deus sofri com isso atoa.

Realmente a história da saga é contada desta forma, mas mantém a trama principal e a linha do tempo intacta, a autora foi realmente muito feliz em nos apresentar a história desta forma, afinal em uma série grande a probabilidade de você passar a ter sentimentos contraditórios em relação aos personagens principais, e em alguns momentos passar a odiá-los é extremamente alta. Após ler o segundo livro da série, tenho certeza que isso não irá acontecer aqui. Por ter tantos personagens fortes (não estou falando fisicamente, apesar a autora deixar claro que são) a narrativa desta forma é extremamente funcional, afinal somente o foco da trama é alterado, tendo em vista a visão dos acontecimentos através dos outros personagens.

Como podem perceber, realmente gostei dessa forma de narrativa que a autora empregou, e se fosse ficar falando dos benefícios que a mesma proporcionou a obra como um todo, não pararia tão cedo, em todo caso, o uso desse artifício deve grande parte do seu sucesso em Irmandade da Adaga Negra aos personagens cativantes da série, através de todos, temos a oportunidade de ver os caminhos distintos que tomaram, o que isso causou em suas vidas e entendê-los através de uma ótica completa.

Esse livro em especial, é muito mais emocionante do que o anterior, a princípio pelas provações que nossos protagonistas são obrigados a enfrentar, eu não sei se teria fibra para passar por metade delas. Mary conseguiu, através de uma grande personalidade, se mostrar uma personagem muito mais forte do que Beth, e olha que ao terminar Amante Sombrio estava fascinado pela personagem. O que pude perceber através da leitura dos dois livros é que a série tem uma tendência enorme de nos impressionar e ficar melhor, mesmo que pareça estar no topo.

Definitivamente recomendo a leitura dos livros Irmandade da Adaga Negra, que apesar do tamanho e quantidade de livros, vale a pena a leitura, os livros são extremamente envolventes e sedutores. Apesar de ter um publico alvo feminino, toda a trama principal e a relação entre os irmãos é algo fascinante, um livro para todos (maiores de 18) ler, com certeza.

Por Júnior Nascimento

Colaborador Beco das Palavras
Os textos publicados aqui são produzidos por colaboradores diversos. Cada teto é assinado com a pessoa que produziu o conteúdo e os enviou de forma espôntanea para o Beco das Palavras.

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