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Casa Glass

Ultimamente, com o mercado literário saturado de livros sobre vampiros, muitas pessoas – como era o meu caso – ficam receosas, muitas vezes evitando dar uma chance a qualquer livro que envolva os seres noturnos. Justamente era essa a sensação que tive ao receber o exemplar de “Os Vampiros de Morganville” do Book Tour da Editora Underworld. Entretanto, me surpreendi ao lê-lo.

Rachel Caine trabalha com o mito dos vampiros de modo promissor. Em Casa Glass, primeiro livro de uma série de 12, somos recém chegados à cidade de Morganville, uma cidade pequena, melancólica, que é comandada por uma legião de vampiros.

É nessa cidade que Claire Danvers vai cursar sua faculdade. Ela é uma típica cdf, dedica-se inteiramente aos estudos, uma pessoa sem brilho, que raramente chama a atenção. O problema inicia-se em um desses raros momentos em que ela chama a atenção. Especialmente porque ela chamou a atenção de Mônica, ao corrigi-la na frente de seus amigos.

“Ela era rica, linda, e pelo que Claire pôde deduzir, isso não a fazia nem um pouco feliz. O que fazia, ela pensou, era a ideia de atormentar Claire um pouquinho mais.” – Página 15

A partir de então Claire começa a sofrer uma série de represálias de Mônica e seu grupo, as moniquetes. Quando a situação chega ao limite, Claire, já com diversas escoriações no corpo, resolve sair do dormitório da faculdade. É quando ela vê o anúncio do aluguel de um quarto em uma antiga mansão: A Casa Glass.

É na companhia de Eve, Michael e Shane, os moradores da casa Glass, que Claire finalmente encontrará um pouco de proteção. Mas só um pouco, Mônica continua à sua busca e pior, ela possui proteção. Uma das facções de vampiros a protegem.

Em uma história envolvente, em uma leitura fácil e rápida, somos convidados a conhecer grande parte dos segredos de Morganville. Entretanto, a ignorância muitas vezes é uma virtude, pois, em Morganville, quanto mais você sabe, menos seguro você estará durante a noite.

“Ela olhou de volta para ele, e seus olhos tinham ficado brancos, com aqueles pequenos pontinhos no meio. Quando ele sorriu, ela viu de relance as presas.” – Página 118

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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