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Retrospectiva Cinematográfica

O ano de 2016 foi um ano diferente. Li muito pouco, mas assisti mais filmes. Muitos filmes eram lixos, mas alguns assisti depretensiosamente e acabei me surpreendendo.

Para encurtar a lista, resolvi por aqueles que vi ou revi e recomendo muito. Alguns são figurinhas carimbadas para o público, outros pequenas surpresas que espero que gostem.

I am David – Um dos filmes mais simples e bem produzidos que vi. O roteiro conta a história de um menino judeu que foge de um campo de refugiados. Ele foi orientado a não olhar para trás e a seguir um caminho longo, mas seguro até a Suécia. Durante o percurso conhece várias pessoas, que ele ajuda e o ajuda. Parece bobo, mas o enredo bem amarrado junto às confusas lembranças de uma criança vão criando no expectador a tensão e confusão que o próprio David possui, pois foi separado dos pais muito cedo. As conversas sobre maldade do ser humano e a falta de confiança que surgem em um momento do filme mostra como alguém cresce tão rápido diante das atrocidades da vida.

Brooklyn – Já fiz a resenha aqui no beco, então aproveite para dar uma lida.

BoyChoir – Mais um filme de criança sofrida. Um menino perde a mãe em um acidente. O pai, que sempre foi ausente, é orientado a colocar a criança em uma escola privada especialista em crianças que cantam. Com Dustin Hoffman.

Colônia – Mais um já resenhado, Confere aqui.

Labirinto – Filme velho, mesmo com os efeitos visuais antigos e defasados não sai da moda, afinal, David Bowie sempre será Bowie.

PS: primeiro filme que alugamos quando compramos nosso primeiro video cassete em 1991. Minha mãe escolheu esse filme por dois motivos: era um filme infantil e tinha o David Bowie (minha mãe tem bom gosto pra música).

Some Kind of Wonderful – John Huges rules.

To Kill A Mockinbird – Clássico dos clássicos. Já tinha lido o livro e fui atrás do filme. Não me arrependi.

Ratos e Homens – Outro clássico. Primeira vez que vi o filme antes do livro. Producao simples como os livros do Steinbeck pedem.

World War Z – Zumbis zumbis e Brad Pitt. Mas gostei do filme, me diverti e achei bem produzido. E sem querer passeei pelas muralhas que foram gravadas uma cena do filme (que seria jerusalem, mas na verdade era em Malta).

Clouds of Sils Maria – Juliete Binoche sempre é uma boa escolha. O filme é um pouco lento, mas a intenção é mostrar o desafio de envelhecer assim como também como é criado um personagem.

Aquarius – Eu fiquei estarrecida com o filme, pois me lembra a realidade que vivo as vezes por ser mulher. A forma como os homens nos tratam e agem de forma mais baixa possível por sermos mulheres choca, e sim, as vezes é aquela pessoa boazinha que você acha que é um amor de pessoa. Sônia Braga está fantastica nesse filme.

Que horas ela volta – O filme que provou que Regina Casé pode fazer o que ela quiser. Mal a reconheci nesse filme, pois até a aparência e os trejeitos ela mudou completamente para criar a personagem (prova de que é sim uma boa atriz e se empenha sempre em fazer o sei melhor). A atriz que faz papel da filha me deixou a desejar, o sotaque ficou forçado demais assim como alguns momentos da atuação não foram lá essas coisas. Fiquei animada em saber que é de Taguatinga (cidade que morei por anos), mas a atuação mais ou menos se salva graças ao roteiro e a Regina.

Now you see me – Um filme que fiquei bem interessada, que fala sobre truques de mágica e como enganar as pessoas. Consegue segurar o suspense até o fim.

The revenant – Em alguns momentos dá enjoo ver o Leonardo DiCaprio sendo atacado pelo urso, mas o filme vale a pena a angustia.

Interestelar – Me questionei muito sobre as teorias do filme. Achei muitas interessantes e o filme não perde a linha de raciocinio.

Café Society – Achei um dos filmes mais fracos do director. Mas ainda assim é bonzinho e gostoso de assistir.

Whilplash – Que filme.

Infamia – Amo Audrey. O filme é em preto e branco (que traz um charme a mais) e o roteiro magnifico. Uma pequena mentira pode arruinar muitas vidas, e é isso que o filme nos mostra.

Cidadão Kane – Outro clássico que revi. Reviver a história do jornal e como uma simples palavras parece ser um enigma, quando na verdade, é uma lembrança aos bons momentos.

Luciana
Jornalista e editora, mestre em rádio e televisão.

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